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Tolerância à salinidade e respostas espectrais foliares em mudas de quatro espécies ornamentais herbáceas

RESUMO

Estudos sobre a utilização de águas salobras na irrigação de espécies ornamentais ainda são escassos, principalmente considerando aspectos qualitativos das plantas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo identificar a tolerância à salinidade e caracterizar as respostas espectrais foliares de espécies ornamentais herbáceas na fase de produção de mudas para comercialização. O experimento foi realizado no período de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, em casa de vegetação, em Fortaleza - Ceará, Brasil. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, em parcelas subdivididas, sendo as parcelas compostas por níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS m-1), e as subparcelas pelas espécies Catharanthus roseus, Celosia cristata, Celosia plumosa e Chrysanthemum coronarium, com quatro repetições. Foram avaliadas produção de matéria seca, análise sensorial visual, tolerância à salinidade e respostas espectrais foliares. A qualidade visual foi mantida até 2,0 dS m-1 para a espécie Chrysanthemum coronarium e até 4,0 dS m-1 para as espécies Celosia cristata, Celosia plumosa e Catharanthus roseus, sendo as especies classificadas como moderadamente tolerantes nas respectivas salinidades. A salinidade provocou alterações notórias nas respostas espectrais foliares, principalmente na região do visível.

Palavras-chave:
agricultura biossalina; produção de mudas; análise sensorial; plantas ornamentais; sensoriamento remoto

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