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Isotermas de sorção de castanha do Brasil

RESUMO

O entendimento dos fenômenos de sorção de água em sementes de castanheira do Brasil permitirá manejar adequadamente esse produto principalmente no que se refere às condições adequadas para um armazenamento seguro. Assim, objetivou-se determinar as isotermas de sorção (dessorção e adsorção) de água de castanha do Brasil, ajustando-se diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais, além da histerese. Para a obtenção das isotermas de sorção foi utilizado o método estático, nas temperaturas de 25, 35, 45 e 55 °C para umidades relativas do ar variando entre 10 a 80%. As condições psicrométricas do ar foram obtidas colocando-se no interior de dessecadores materiais higroscópicos, soluções ácidas e salinas saturadas específicas. Verificou-se que para uma dada isoterma, o teor de água de equilíbrio da castanha do Brasil aumenta com a elevação da atividade de água. Além disso, para uma dada atividade de água, o teor de água de equilíbrio diminui com a elevação da temperatura. Os modelos Copace, Henderson e Oswin são os que melhor descrevem a higroscopicidade das sementes de castanheira do Brasil, tanto na adsorção quanto na dessorção. A histerese foi mais pronunciada nas menores temperaturas e para maiores valores de atividade de água. O teor de água que se deve armazenar a castanha em temperaturas menores que 55 °C sem que haja risco de desenvolvimento fúngico deve ser menor que 8,2% (b.s.).

Palavras-chave:
Bertholletia excelsa; teor de água; histerese; modelagem matemática

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