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Germinação in vitro de sementes de maracujá em função da remoção do tegumento e meios de cultura

RESUMO

A presença de sais no meio de cultura e a adição de fitohormônios, necessários para quebrar a dormência das sementes na germinação in vitro do maracujá, podem levar o potencial osmótico a níveis críticos. Isso pode alterar a permeabilidade da membrana das sementes, afetando a taxa de hidratação, a liberação de enzimas, o transporte iônico, o pH e os teores de inibidores, o que pode acarretar na diminuição do percentual de germinação. O objetivo desta pesquisa foi avaliar diversos tipos de meios de cultura, compostos por diferentes substâncias, combinados com técnicas mecânicas de remoção do tegumento, para determinar o tratamento mais adequado para a germinação in vitro de sementes de Passiflora edulis (Sims flavicarpa Deg.) obtidas por polinização aberta. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 10 × 3 (10 meios de cultura × três tipos de sementes - intactas, escarificadas e cortadas), com oito repetições e cinco sementes por parcela. Sementes escarificadas cultivadas em meio composto de substrato comercial e ácido giberélico apresentaram taxa de germinação superior às sementes intactas ou cortadas cultivadas em diferentes concentrações de meio Murashige & Skoog (MS). A escarificação é um método satisfatório de quebra de dormência de sementes de maracujá e substratos comerciais Bioflora® enriquecidos com ácido giberélico podem substituir o meio MS na germinação in vitro.

Palavras-chave:
Passiflora edulis (Sims flavicarpa Deg.); cultura de tecidos; estresse abiótico; viabilidade de sementes; testes não paramétricos

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