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Fornecimento de molibdênio e fixação biológica de nitrogênio em duas cultivares brasileiras de feijão comum

RESUMO

O feijão apresenta baixa capacidade de fixação biológica de nitrogênio, o qual pode ser mais eficiente com o fornecimento de molibdênio (Mo). O objetivo deste estudo foi avaliar doses de Mo no crescimento e na fixação biológica de nitrogênio em duas cultivares de feijoeiro usando a técnica de diluição isotópica. O experimento foi realizado em 2014 em delineamento inteiramente casualizado e em esquema fatorial 5 x 3, correspondendo a cinco doses de Mo (controle, 40, 80, 120 e 240 g ha-1), cultivares de feijoeiro Aporé, Ouro Negro e NORH-54, cultivar de feijão não nodulante e três repetições. A aplicação de Mo e a inoculação das sementes com uma estirpe de rizóbio contribuíram para melhorar a fixação de nitrogênio e o peso de grãos. A cultivar Ouro Negro apresentou maior número e peso de nódulos do que a cultivar Aporé e maiores valores de nitrogênio proveniente da atmosfera. A fixação biológica do nitrogênio foi mais dependente da aplicação de Mo na cultivar Aporé. Esses resultados indicaram que a inoculação com rizóbio e o fornecimento de Mo contribuíram com a fixação biológica de nitrogênio e produção de grãos.

Palavras-chave:
diluição isotópica; fertilizante marcado; rizóbio

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