RESUMO
As máquinas têm grande importância na produtividade agrícola. Na lavoura, é fundamental a análise das variáveis de desempenho operacional e energético. Estudos que quantifiquem o desempenho, sem comprometer a conservação do solo, devem ser constantes, principalmente com os novos tratores agrícolas, para atualização de estratégias, aumento da produtividade e sustentabilidade das operações mecanizadas. O objetivo foi avaliar a eficiência energética e operacional do trator agrícola (John Deere®, modelo 8400R), na subsolagem em diferentes velocidades, utilizando cinco marchas (A, B, C, D e E), correspondentes às marchas F5, F6, F7, F8 e F9, com rotação nominal de 2.100 rpm. Os parâmetros coletados foram a velocidade operacional, patinagem, rotação do motor, força na barra de tração, eficiência na barra de tração, consumo horário de combustível, consumo de combustível por área, consumo específico de combustível, eficiência térmica e capacidade de campo. O experimento foi realizado em delineamento de blocos casualizados. Após a análise de variância, verificou-se que a velocidade operacional, patinagem, rotação do motor, força na barra de tração e eficiência da barra de tração demonstraram uma melhoria significativa dos parâmetros à medida que ocorria a progressão de A para E. A análise de correlação da velocidade de funcionamento com os outros parâmetros indicou uma forte relação entre patinagem, força na barra de tração, eficiência na barra de tração, consumo horário de combustível e capacidade de campo. A marcha D foi a mais eficiente para a lavoura. A marcha E melhorou o desempenho operacional, mas reduziu a eficiência energética, indicando um trade-off.
Palavras-chave:
mecanização agrícola; consumo de combustível; rendimento operacional