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Trocas gasosas e crescimento do maracujazeiro sob irrigação com águas salinas e aplicação de H2O2

RESUMO

O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência fotossintética e crescimento do maracujazeiro amarelo, cultivado sob diferentes níveis de salinidade da água de irrigação e aplicação exógena de peróxido de hidrogênio. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal de Campina Grande, PB, utilizando-se lisímetros de drenagem, com capacidade de 100 dm3 preenchidos com Entisol de textura franco-arenosa. O delineamento experimental foi em blocos casualizados empregando o esquema fatorial 4 x 4, com três repetições, sendo quatro águas salinas (0,7; 1,4; 2,1 e 2,8 dS m-1) e quatro concentrações de peróxido de hidrogênio (0, 20, 40 e 60 µM). As distintas concentrações de peróxido de hidrogênio foram aplicadas via embebição da semente por um período de 24 h e pulverização das folhas nas faces adaxial e abaxial. Aos 35 dias após o transplantio, a interação salinidade da água × concentrações de peróxido de hidrogênio não interferiu significativamente sobre a fisiologia e o crescimento das plantas, exceto sobre o número de folhas. O peróxido de hidrogênio não exerceu efeitos significativos em nenhuma das variáveis avaliadas das plantas. O aumento da salinidade da água de irrigação promoveu redução nas trocas gasosas aos 61 e 96 dias após o transplantio. A salinidade das águas inibiu a assimilação de CO2, transpiração, condutância estomática e eficiência instantânea da carboxilação e o diâmetro caulinar das plantas.

Palavras-chave:
Passiflora edulis; enzima antioxidante; salinidade

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