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Produção e vigor de sementes de tomate cereja sob irrigação com efluente salino da piscicultura

RESUMO

Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da irrigação com efluente salino da piscicultura aplicado em diferentes fases fenológicas sobre a produção de frutos e o vigor de sementes de tomateiro cereja. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em Mossoró, RN, utilizando-se delineamento inteiramente casualizado, com 10 tratamentos, que consistiram do uso do efluente da piscicultura de condutividade elétrica (CE) de 4,54 dS m-1 e água de abastecimento com CE de 0,54 dS m-1, intercalados durante quatro fases fenológicas (crescimento de 1 a 19 dias após transplantio (DAT), florescimento de 20 a 31 DAT, enchimento do fruto de 32 a 60 DAT e amadurecimento de 61 a 89 DAT). A aplicação do efluente salino da piscicultura durante toda uma fase fenológica do tomateiro cereja não reduz a produção de frutos por cacho, mas reduz a produção de sementes e o vigor das sementes produzidas. O uso do efluente salino da piscicultura nas fases inicial e de maturação, e o uso do efluente com duas aplicações sucessivas, intercaladas com uma irrigação com água de baixa salinidade, são favoráveis para a produção de sementes de tomateiro cereja com vigor satisfatório. A aplicação intercalada do efluente salino da piscicultura, com duas posteriores irrigações sucessivas com água de baixa salinidade, apesar de reduzir a produção de sementes, favorece a produção de sementes de alto vigor. O uso do efluente salino da piscicultura nas fases de floração e frutificação reduz a produção de sementes e o vigor das sementes produzidas.

Palavras-chave:
Solanum lycopersicon; reuso de água; semiárido; fases fenológicas

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