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Colheita mecanizada de plantas de café conilon utilizando uma máquina automotriz

RESUMO

O café é uma das principais commodities do agronegócio mundial e de grande relevância econômica e social para o Brasil. A falta de mão de obra e seu alto custo são fatores que preocupam os cafeicultores, principalmente na colheita do café conilon, feita manualmente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de uma colhedora automotriz em diferentes condições de ajuste da máquina e condução da lavoura de café conilon e medir sua influência no custo de colheita comparada a colheita manual. Foram avaliados os fatores velocidade de colheita (800 a 1600 m h-1), rotação do cilindro vibrador de varetas (1,0 e 1,5 RPM), número de ramos ortotrópicos (um, dois e três) e plantas com e sem os ramos plagiotrópicos no terço inferior. O aumento da velocidade de colheita reduziu as eficiências de derriça e de colheita e a desfolha. O aumento de um para três ramos ortotrópicos por planta aumentou as eficiências de colheita e de derriça, a perda de chão e a desfolha e reduziu a carga pendente. O manejo sem os ramos plagiotrópicos apresentou maior eficiência de colheita, menor perda de chão e menor desfolha. As velocidades de colheita de 800 a 1600 m h-1 reduziram os custos totais e unitários em até 62% em relação à colheita manual. O aumento da eficiência de colheita acima de 70% reduziu os custos de colheita em até 79% em relação à colheita manual.

Palavras-chave:
Coffea canephora; mecanização agrícola; derriça do café; perda de frutos no solo; custos de colheita

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