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Respostas biométricas da cana-de-açúcar sob altas doses de vinhaça

RESUMO

O uso da vinhaça como fertilizante no cultivo da cana-de-açúcar é uma boa opção para melhorar o desenvolvimento da cultura devido seu aporte nutricional, destinar adequadamente o subproduto e diminuir os custos de plantio; no entanto, no campo, o controle da quantidade de vinhaça aplicada pode ser difícil, interferindo no desenvolvimento da cana-de-açúcar. Com isso, objetivou-se neste estudo avaliar altas doses de vinhaça em relação às respostas biométricas no crescimento inicial da cana planta. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualisado, com tratamentos compostos por cinco doses de vinhaça (0, 150, 300, 600 e 1200 m3 ha-1), com seis repetições, exceto D0 com três repetições, e uma dose de adubo mineral com 70 kg ha-1 de N, 120 kg ha-1 de P2O5 e 90 kg ha-1 de K2O, com três repetições. As variáveis biométricas foram avaliadas seguindo a sequência: número de perfilhos dos 60 aos 150 dias após plantio (DAP), altura de planta e número de folhas verdes e secas dos 90 aos 210 DAP, e diâmetro do colmo, área foliar e biomassa fresca e seca da raiz e parte aérea aos 210 DAP. A vinhaça aumentou a produção de biomassa através do número de perfilhos e do número de folhas em comparação ao adubo mineral, proporcionando maior crescimento até a dose 600 m3 ha-1. A dose de vinhaça de 1200 m3 ha-1 diminuiu a altura de planta.

Palavras-chave:
Saccharum officinarum; resíduo agroindustrial; crescimento de planta; adubo mineral

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