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Proposta de uma Abordagem Iterativa Analítica para o Oscilador Harmônico Simples

Proposal of an Analytical Iterative Approach for the Simple Harmonic Oscillator

Resumo

Neste trabalho propusemos uma abordagem iterativa analítica em que a evolução temporal foi substituída pelo número de iterações. E para o caso de um sistema massa-mola obtivemos sua velocidade e sua posição em função do tempo como somas parciais de séries que convergiram para as funções trigonométricas que são as soluções do oscilador harmônico simples.

Palavras-chave:
Oscilador Harmônico Simples; Método Analítico; Mecânica

Abstract

In this work we propose an analytical iterative approach in which the temporal evolution was replaced by the number of iterations. And for the case of a mass-spring system we obtained its velocity and its position as a function of time as partial sums of series that converged to the trigonometric functions that are the solutions of the simple harmonic oscillator.

Keywords:
Simple Harmonic Oscillator; Analytical Method; Mechanics

1. Introdução

Muitas vezes o professor em sala de aula tenta convencer e demonstrar aos seus estudantes que a ciência, neste caso em questão a física, é algo em constante evolução, e que as ciências naturais buscam a compreensão da natureza. Essa compreensão baseia-se especificamente na modelagem dos fenômenos físicos. Muitos recursos vem sendo desenvolvidos com o intui-to de avançar no processo de ensino-aprendizagem [1[1] M.A. Moreira, N.T. Massoni e F. Ostermann, Rev. Bras. Ensino Fís. 29, 127 (2007). [2] M.A. Moreira e I. Krey, Rev. Bras. Ensino Fís. 28, 353 (2006). [3] A. Llancaqueo, M.C. Caballero e M.A. Moreira, Rev. Bras. Ensino Fís. 25, 399 (2003).4[4] V.O. Almeida e M.A. Moreira, Rev. Bras. Ensino Fís. 30, 1806 (2008).], principalmente recursos computacionais [5[5] I.S. Araujo, E.A. Veit e M.A. Moreira, Rev. Bras. Ensino Fís. 26, 179 (2004). [6] R.R. Oliveira e L. Ferracioli, Ens. Pesqui. Educ. Ciênc. 17, 685 (2015). [7] M.E. de Andrade, Simulação e modelagem computacional com o software Modellus: aplicações práticas para o ensino de física (Editora Livraria da Física, São Paulo, 2016) [8] C.H.S. Verbeno, R.M.A. da Silva, R. Maziero, T. Gomes e L. Ferracioli, Rev. Bras. Ensino Ciên. e Tecn. 9 24 (2016).9[9] G.S. Maciel, Proposta de uma Sequência Didática Sobre Tópicos de Física Quântica Através do Uso de Simulações Computacionais e da Determinação da Constante de Planck Com Leds Aplicado ao Ensino Médio. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, Espírito Santo, 2016.] e experimentais [10[10] R.T. Prado e L. Ferracioli, Rev. Prof. Fís. 1, 1 (2017). [11] J.C. dos Santos e A.G. Dickman, Rev. Bras. Ensino Fís. 41, 1 (2019).12[12] L.V. Soares, Aprendizagem Significativa Através da Construção de Experimentos Pelos Alunos do Ensino Médio Técnico. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, Espírito Santo, 2015.]. Propõe-se então neste trabalho, um modelo analítico alternativo para obtenção das funções horárias do oscilador harmônico simples (ohs) [22][22] H.M. Nussenzveig, Curso de Física Básica (Blucher, São Paulo, 2002), v. 1, p. 86. como recurso didático, levantando a questão da problematização de uma proposta analítica alternativa às usuais. É importante ressaltar que o intuito não é desenvolver um método melhor nem de mais fácil resolução, e sim um método alternativo, no qual possamos obter as funções horárias para o ohs sem a necessidade de resolvermos diretamente as equações diferencias ou utilizar métodos numéricos ou modelagens computacionais. A escolha do ohs foi pelo fato de além do mesmo ser utilizado em uma vasta gama de sistemas físicos [13[13] S. Bose, D. Home e S. Mal, Phys. Rev. Lett. 120, 210402 (2018). [14] X. Xu, T. Purdy e J.M. Taylor, Phys. Rev. Lett. 118, 223602 (2017). [15] N. Paul et al., Phys. Rev. Lett. 118, 032501 (2017). [16] M.F. Bocko e R. Onofrio, Rev. Mod. Phys. 68, 755 (1996). [17] G. Salerno, T. Ozawa, H.M. Price e I. Carusotto, Phys. Rev. B. 93, 085105 (2016). [18] J.I. Jiménez-Aquino, R.M. Velasco e F.J. Uribe, Phys. Rev. E. 79, 061109 (2009). [19] J.I. Jiménez-Aquino, R.M. Velasco e F.J. Uribe, Phys. Rev. E. 77, 051105 (2008). [20] M. Teubner, Phys. Rev. A. 72, 042703 (2005).21[21] Y. Zhang, Rev. Bras. Ensino Fís. 37, 4314 (2015).], é um problema simples e sua solução é dada em termos de funções ele-mentares (equações (3) e (4). E devido a isto, é frequentemente abordado em textos de física básica [22[22] H.M. Nussenzveig, Curso de Física Básica (Blucher, São Paulo, 2002), v. 1, p. 86., 23[23] H.M. Nussenzveig, Curso de Física Básica (Blucher, São Paulo, 2002), v. 2, p. 40.]. Uma das maneiras de resolver o ohs é partindo da Lei de Hooke [23][23] H.M. Nussenzveig, Curso de Física Básica (Blucher, São Paulo, 2002), v. 2, p. 40. para obter suas funções horárias x(t) e v(t). Assim

(1) m d 2 x d t 2 + k x = 0
(2) d 2 x d t 2 + w 2 x = 0

a equação (2) é uma equação diferenciável homogênea de segunda ordem, onde w=km é a frequência natural do sistema massa-mola e sua solução é do tipo

(3) x ( t ) = A sen ( w t ) + B cos ( w t )

com

(4) v ( t ) = d x ( t ) d t = A w cos ( w t ) B w sen ( w t ) ,

onde A e B podem ser determinados pelas condições iniciais x(0)=x0 e v(0)=v0, resultando em

(5) x ( t ) = v 0 w sen ( w t ) + x 0 cos ( w t )

e

(6) v ( t ) = v 0 cos ( w t ) x 0 w sen ( w t ) .

As equações (5) e (6) são as funções horárias para o ohs. Na seção a seguir iremos descrever uma abordagem iterativa analítica para obtermos estas equações como um recurso alternativo.

2. Abordagem Iterativa para o Oscilador Harmônico Simples

Vamos considerar aqui um sistema massa-mola clássico, e consideraremos o movimento relativo da massa reduzida m em um sistema de dois corpos. Em um tempo inicial t0 o sistema tem posição inicial x0 e velocidade inicial v0, o sistema se propaga livremente em uma trajetória retilínea até a sua primeira iteração subsequente em

(7) t 1 = t 0 + Δ t 0

e

(8) x 1 = x 0 + Δ x 0 = x 0 + v 0 Δ t 0

onde muda sua velocidade para

(9) v 1 = v 0 + Δ v 0 .

O sistema segue, novamente, uma trajetória retilínea até sua segunda iteração em

(10) t 2 = t 1 + Δ t 1 .

O qual muda sua velocidade para

(11) v 2 = v 1 + Δ v 1 .

Assim na enésima iteração

(12) t n = t 0 + j = 0 n 1 Δ t j ,
(13) v n = v n 1 + Δ v n 1 = v 0 + j = 0 n 1 Δ v j

e

(14) x n = x n 1 + Δ x n 1 = x 0 + j = 0 n 1 v j Δ t j .

O vetor posição xn=xni^, muda continuamente, descrevendo uma trajetória poligonal. Nesta abordagem a velocidade (momento linear se quisermos dar um tratamento semi-clássico [24][24] B.R. Segatto, J.C.S. Azevedo e M.M. de Souza, J. Phys. A: Math. Gen. 36 5155 (2003).) muda discretamente. As variáveis contínuas tempo e posição entram na descrição do movimento como se fossem parâmetros discretos somente porque esses eventos de iteração são nossos pontos de referência para a contagem do tempo. As equações (13) e (14) são relações genéricas válidas para qualquer sistema não relativístico discreto. Para o ohs considerado aqui é natural esperarmos que

(15) Δ p n = k x n 1 Δ t n 1 .

Uma vez que, Δpn=mΔvn1 e w=km temos

(16) Δ v n = w 2 x n 1 Δ t n 1

o qual define nosso ohs discreto. Dentre infinitas possibilidades nós iremos escolher a mais simples matematicamente

(17) Δ t n α

e

(18) Δ v n α w 2 x n 1 ,

onde α é uma constante positiva. As equações (13) e (14) tornam-se então

(19) v n = v 0 α w 2 j = 0 n 1 x j

e

(20) x n = x 0 + α j = 0 n 1 v j .

A combinação recursiva das equações (19) e (20) leva a

(21) x n = s = 0 [ n 2 ] ( α w ) 2 s x n ( s )

e

(22) v n = s = 0 [ n 2 ] ( α w ) 2 s v n ( s ) ,

onde xn(s) e vn(s) são funções polinomiais de x0 e v0,[n2] é o maior inteiro em n/2, com

(23) x n ( 0 ) = x 0 + v 0 j 1 = 0 n 1 α = x 0 + v 0 α n ,
(24) v n ( 0 ) = v 0 w 2 x 0 α n ,
(25) x n ( s ) = j 1 = 0 n 1 j 2 = 0 j 1 1 x j 2 ( s 1 )

e

(26) v n ( s ) = j 1 = 0 n 1 j 2 = 0 j 1 1 v j 2 ( s 1 ) ,

xn(0) seria a posição no instante tn se não houvesse ite-ração entre t0 e tn, enquanto vn(0) seria a velocidade no instante tn se todas n iterações forem iguais a primeira; xn(1) seria a posição final se houvesse apenas uma iteração neste intervalo de tempo, e assim por diante. Sucessivas re-iterações nas equações (25) e (26) tornam se

(27) x n ( s ) = ( 1 ) s j 1 = 0 n 1 j 2 = 0 j 1 1 j 2 s = 0 j 2 s 1 1 x j 2 s ( 0 ) = ( 1 ) s j 1 = 0 n 1 j 2 = 0 j 1 1 j 2 s = 0 j 2 s 1 1 ( x 0 + v 0 α j 2 s )

e

(28) v n ( s ) = ( 1 ) s j 1 = 0 n 1 j 2 = 0 j 1 1 j 2 s = 0 j 2 s 1 1 v j 2 s ( 0 ) = ( 1 ) s j 1 = 0 n 1 j 2 = 0 j 1 1 j 2 s = 0 j 2 s 1 1 ( v 0 α w 2 x 0 j 2 s ) .

Usando agora j2s=(j2s1) e a identidade

(29) j = 0 n 1 ( j k ) = ( n k + 1 ) para n > k

(vide Apêndice A), temos

(30) x n ( s ) = ( 1 ) s ( x 0 ( n 2 s ) + α v 0 ( n 2 s + 1 ) )

e

(31) v n ( s ) = ( 1 ) s ( v 0 ( n 2 s ) α w 2 x 0 ( n 2 s + 1 ) ) ,

substituindo (30) e (31) em (21) e (22) , obtemos

(32) x n = s = 0 [ n 2 ] ( 1 ) s [ ( α w ) 2 s x 0 ( n 2 s ) + ( α w ) 2 s + 1 × v 0 w ( n 2 s + 1 ) ]

e

(33) v n = s = 0 [ n 2 ] ( 1 ) s [ ( α w ) 2 s v 0 ( n 2 s ) ( α w ) 2 s + 1 × w x 0 ( n 2 s + 1 ) ] .

Podemos reescrever as equações (32) e (33) da seguinte forma

(34) x n = x 0 f n ( α w ) + v 0 w g n ( α w )

e

(35) v n = v 0 f n ( α w ) w x 0 g n ( α w )

onde

(36) f n ( α w ) s = 0 [ n 2 ] ( 1 ) s ( α w ) 2 s ( n 2 s )

e

(37) g n ( α w ) s = 0 [ n 2 ] ( 1 ) s ( α w ) 2 s + 1 ( n 2 s + 1 ) .

Para n>>1, entretanto, a seguinte aproximação é válida

(38) ( n k ) n k k !

(vide Apêndice B) e então

(39) s = 0 [ n 2 ] ( 1 ) s ( α w ) 2 s ( n 2 s ) s = 0 [ n 2 ] ( 1 ) s ( α w ) 2 s n 2 s ( 2 s ) ! f n > > 1 ( α w ) cos ( α w n )

e

(40) s = 0 [ n 2 ] ( 1 ) s ( α w ) 2 s + 1 ( n 2 s + 1 ) s = 0 [ n 2 ] ( 1 ) s ( α w ) 2 s + 1 × n 2 s + 1 ( 2 s + 1 ) ! g n > > 1 ( α w ) sen ( α w n ) .

Os últimos somatórios das equações (39) e (40) são somas parciais das séries representando suas respectivas funções trigonométricas [25][25] J. Stewart, Cálculo (Cengage Learning, São Paulo, 2014), v. 2, p. 684..

Os gráficos destas somas parciais estão mostrados nas Fig. 1 e Fig. 2 para n = 25, Fig. 3 e Fig. 4 para n = 50 e Fig. 5 e Fig. 6 para n = 100. Observamos nestas figuras que fn(αw) e gn(αw) convergem inicialmente para suas respectivas funções trigonométricas cos(wt) e sen(wt) somente para valores de αw<<1, uma vez que, o módulo das amplitudes de oscilação de fn(αw) e gn(αw) são muito maiores que um para os demais valores de αw.

Figura 1
Amplitude f(αw) (que pode ser interpretada como x25x0 quando v0=0) e sua respectiva função trigonométrica.
Figura 2
Amplitude g(αw) (v25wx0 para v0=0) e sua respectiva função trigonométrica.
Figura 3
Amplitude f(αw) para n = 50 e sua respectiva função trigonométrica. Vemos claramente que as amplitudes dimi-nuem para αw maiores quando comparados com n = 25.
Figura 4
Amplitude g(αw) para n = 50 e sua respectiva função trigonométrica. Assim como para f(αw), as amplitudes diminuem para αw maiores quando comparados com n = 25.
Figura 5
Amplitude f(αw) (que pode ser interpretada como v100v0 quando x0=0) e sua respectiva função trigonométrica.
Figura 6
Amplitude g(αw) (x100wv0 para x0=0) e sua respectiva função trigonométrica.

Entretanto, analiticamente os somatórios das equações (39) e (40) podem ser vistos como limites assintóticos quando n em suas respectivas séries finitas de combinatoriais. E as equações (32) e (33) tornam-se soluções gerais do ohs.

(41) x n = v 0 w sen ( w α n ) + x 0 cos ( w α n )

e

(42) v n = v 0 cos ( w α n ) x 0 w sen ( w α n ) .

As equações (12) e (17) definem a evolução temporal na abordagem iterativa aqui proposta, entretanto, as soluções (41) e (42) devem satisfazer duas condições para recuperarmos a solução do ohs n>>1 e αwn=w(tnt0)<<1. Na mecânica um dos elementos constitutivos é assumir a existência de uma lei causal conectando os diversos estados do sistema [26][26] A.E. de Santana, Rev. Bras. Ensino Fís. 41, e20180145 (2019).. Podemos então especificar αn pela reta real (α,nαn) ou seja, é uma coordenada, em que cada valor de αn é chamado de instante de tempo. Consequentemente, as equações (41) e (42) podem ser interpretadas como solução do ohs. Devemos destacar que a abordagem aqui proposta é de iteração e não de interação fundamental do ponto de vista físico.

3. Considerações Finais

Neste trabalho, foi proposto uma abordagem iterativa para a solução do ohs com o intuito de mostrar que é possível através de um método alternativo ao normalmente utilizado obter suas funções horárias. Não foi nosso intuito dar uma interpretação física ao método em si, o estamos considerando apenas como uma ferramenta matemática. Entretanto esta abordagem pode servir como base para analisar outros sistemas físicos, a saber as forças fundamentais. Não devemos esquecer,que o potencial harmônico, embora seja uma ferramenta extremamente útil em todos os ramos da física moderna, não é em si uma interação fundamental.

Agradecimentos

Ao Professor Manoelito Martins de Souza e ao Julio Cesar Azevedo da Silva pela colaboração, aos árbitros anônimos pelas valiosas sugestões e aos órgãos de fomento CNPq, CAPES e FAPES.

Material suplementar

O seguinte material suplementar está disponível online:

Apêndice A Apêndice B

Referências

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    28 Out 2019
  • Data do Fascículo
    2020

Histórico

  • Recebido
    12 Dez 2018
  • Revisado
    24 Ago 2019
  • Aceito
    09 Set 2019
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