Resumo:
Este artigo delineia alguns aspectos das estratégias discursivas adotadas por Thomas Hanna para legitimar a Somática - assim como seu próprio método - aos olhos da comunidade científica. A noção de soma e as representações de suas funções serão reconhecidas no âmago desta questão. Para enfatizar o persistente risco de dogmatismo da retórica científica, assim como sua influência na configuração de discursos somáticos, recorre-se principalmente à epistemologia radical de Isabelle Ginot e à perspectiva crítica de Martha Eddy.
Palavras-chave:
Hanna; Somática; Epistemologia Radical; Soma-estética; Discurso Científico