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Comportamento sedentário na cidade de São Paulo: ISA-Capital 2015

RESUMO:

Introdução:

O excessivo tempo sentado envolvido em atividades de baixo gasto energético (comportamento sedentário) pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas. Avaliar fatores associados a esse comportamento numa população é importante para identificação dos segmentos mais vulneráveis.

Objetivo:

Descrever a distribuição do tempo sentado na população adulta do município de São Paulo segundo características sociodemográficas, ambientais e de condições de saúde.

Metodologia:

Estudo transversal envolvendo 2.512 participantes do Inquérito de Saúde no município de São Paulo (ISA-Capital) 2015, com idade entre 20 e 65 anos. Os dados referentes ao tempo sentado foram coletados por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), analisados inicialmente na forma contínua e, a seguir, dicotomizados pela mediana, para a análise de dados categóricos.

Resultados:

A mediana de tempo sentado total para amostra foi de 180 min/dia. As variáveis que após ajuste permaneceram associadas foram: escolaridade (razão de prevalência - RP = 1,41; intervalo de confiança de 95% - IC95% 1,35 - 1,48); estado civil (RP = 1,05; IC95% 1,02 - 1,08); segurança no bairro (RP = 0,96; IC95% 0,93 - 0,99); idade (RP = 0,91; IC95% 0,87 - 0,95); renda (RP = 1,07; IC95% 1,00 - 1,15); autopercepção de saúde (RP = 1,03; IC95% 1,01 - 1,07) e sexo (RP = 0,96; IC95% 0,94 - 0,99)

Conclusão:

Homens mais jovens, com mais escolaridade e renda, que residem em bairros considerados seguros, não casados e com autopercepção negativa de sua saúde estão entre os mais vulneráveis ao comportamento sedentário nessa população.

Palavras-chave:
Estilo de vida sedentário; Exercício; Saúde do adulto

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