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Fatores de risco e proteção de doenças e agravos não transmissíveis em adolescentes segundo raça/cor: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar

RESUMO:

Introdução:

A raça/cor da pele é um importante preditor do estado de saúde da população, assim como um marcador de desigualdades sociais.

Objetivo:

O objetivo deste estudo foi descrever as prevalências dos principais fatores de risco e proteção para as doenças crônicas e agravos não transmissíveis em escolares, segundo as diferenças de raça/cor da pele.

Métodos:

Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2012 e calculadas as prevalências ajustadas por idade e escolaridade materna, segundo distribuição por raça/cor da pele.

Resultados:

Adolescentes brancos são mais novos, estudam em escolas privadas, têm mães mais escolarizadas. O consumo de feijão e frutas foi maior em pretos, pardos e indígenas. A prática de atividade física foi maior em indígenas. A experimentação de bebidas alcoólicas foi maior em brancos. Indígenas relataram sofrer maior violência física. Amarelos e pretos relataram sofrer mais bullying.

Conclusão:

Os dados sugerem iniquidades na distribuição por raça/cor, sendo necessário minimizar as disparidades raciais e étnicas na saúde a fim de contribuir mais efetivamente para a prevenção de doenças e a promoção da saúde dos adolescentes.

Palavras-chave:
Adolescentes; Doença crônica; Fatores de risco; Distribuição por raça ou etnia; Inquéritos epidemiológicos; Vigilância epidemiológica

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