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Prevalência de dor musculoesquelética em professores

Este artigo descreve a prevalência de dor musculoesquelética segundo variáveis sociodemográficas e ocupacionais de professores do ensino básico. Um estudo epidemiológico de corte transversal, de caráter censitário, incluiu todos os 4.496 professores do ensino fundamental da rede municipal de Salvador, Bahia, Brasil. As prevalências de dor musculoesquelética em membros inferiores (41,1%), membros superiores (23,7%) e dorso (41,1%) foram elevadas. A prevalência global de dor musculoesquelética relacionada a qualquer um dos três segmentos corporais foi de 55%. A dor musculoesquelética foi mais prevalente, nos três segmentos investigados, entre as mulheres, os mais velhos, de nível educacional médio, casados, com três ou mais filhos e que trabalhavam mais de quatorze anos como docente. A prevalência de dor músculoesquelética associou-se às seguintes variáveis ocupacionais: tempo de trabalho superior a cinco anos na escola estudada, elevado esforço físico, outra atividade remunerada não docente e calor em sala de aula. Esses achados alertam para a necessidade de adoção de políticas públicas para melhoria das condições de trabalho do professor.

professor; saúde do trabalhador; educação; dor lombar; dor nas costas


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