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Fatores associados à dor musculoesquelética em professores: Aspectos sociodemográficos, saúde geral e bem-estar no trabalho

INTRODUÇÃO:

A dor musculoesquelética se apresenta como uma das queixas mais frequentes entre professores, comprometendo sua saúde e qualidade de vida.

OBJETIVO:

Estimar a prevalência de dor musculoesquelética em professores, avaliando a sua ocorrência segundo aspectos sociodemográficos, saúde geral e bem-estar no trabalho.

MÉTODOS:

Estudo exploratório do tipo corte transversal realizado com 525 professores. Durante as atividades de educação continuada, os professores responderam a um questionário autoaplicável contendo questões sobre fatores sociodemográficos, saúde geral, bem-estar no trabalho e dor musculoesquelética.

RESULTADOS:

A prevalência global de dor musculoesquelética foi de 73,5%. As dores musculoesqueléticas mais frequentes localizaram-se nos ombros (31,6%), parte superior das costas (27,8%), pescoço (27,2%) e tornozelos e/ou pés (24,0%). Problemas circulatórios e respiratórios e Transtornos Mentais Comuns mostraram-se associados às dores nos ombros, superior de costas, pescoço e tornozelos e/ou pés. Bem-estar no trabalho está associado às dores nos ombros, pescoço e tornozelos e/ou pés

CONCLUSÃO:

É necessário aprofundar o conhecimento sobre a dor musculoesquelética em professores, explorando os mecanismos biológicos, ergonômicos, ocupacionais e psicossociais do trabalho docente, bem como investir em práticas que melhorem a relação de convivência entre os trabalhadores e em atividades que aumentem o conforto e diminuam a dor referida.

Trabalho; Saúde do trabalhador; Sistema osteomuscular; Dor musculoesquelética; Ensino; Docentes


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