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Qualidade físico-química de araçaúna e gumixama em diferentes estádios de maturação

Resumo

As características físico-químicas dos frutos de espécies nativas da Floresta Atlântica são pouco conhecidas, especialmente durante seu amadurecimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da interação entre o período de maturação e o armazenamento pós-colheita de araçaúna e grumixama. Os frutos foram colhidos em três estádios de maturação: verdes, parcialmente maduros e maduros, e separados em dois lotes, armazenados por 2 e 48 horas. Foram avaliados: diâmetro longitudinal (LD) e transversal (CD) dos frutos, relação LD/CD, massa fresca dos frutos (FM), rendimento em polpa (PY), pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (TA), ratio (SS/TA) e ácido ascórbico (AA). Os frutos de araçauneira destacaram-se por ter, em média, elevado PY (74,43%), com baixo SS (2,07 ºBrix) e alta TA (1,17% de ácido cítrico). Porém, a colheita dos frutos totalmente maduros aumenta o SS em 21% e reduz a TA em 32,5%, em comparação à média. Os frutos de grumixameira são levemente adocicados (6,06 ºBrix), com baixa acidez (0,39% de ácido cítrico), ricos em vitamina C (206,94 mg de ácido ascórbico/100 g de polpa, e sua colheita deve ser feita quando os frutos estiverem totalmente maduros. Ambas espécies possuem polpas de qualidade potencial para serem exploradas comercialmente em produtos processados

Termos para indexação
Psidium myrtoides O. Berg; Eugenia brasiliensis Lam.; frutas nativas; armazenamento pós-colheita

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