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Momento de coleta, desidratação, meio de cultura e ambiente para germinação e armazenamento de pólen de Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O. Berg.

Resumo

O sete-capoteiro, espécie negligenciada, apresenta grande importância ecológica e cultural, com grande potencial econômico, todavia, os estudos para essa e demais espécies nativas da família Myrtaceae ainda são escassos. O objetivo deste estudo foi elucidar aspectos da germinação e viabilidade do pólen dessa espécie. Para o experimento, utilizou-se pólen proveniente de flores em pré e pós-antese, o qual foi desidratado em câmara contendo sílica, por diferentes períodos. Para os testes de germinação, utilizaram-se diferentes concentrações de sacarose, de ácido bórico e de nitrato de cálcio. Após obter resultados de germinação acima de 80%, os grãos de pólen foram armazenados em geladeira (5 °C), freezer (-17 °C), nitrogênio líquido (-147 °C) e ambiente natural (± 25 °C), avaliando mensalmente a germinação, até perda total de viabilidade. Para a germinação, recomenda-se a utilização de pólen proveniente de flores em pós-antese, desidratado por 24 horas em câmara de sílica. O meio de cultura deve conter 12% de sacarose, 10% de ácido bórico e 20% de nitrato de cálcio para obtenção de altos percentuais germinativos. Ainda, o pólen apresenta comportamento ortodoxo e, quando armazenado em nitrogênio líquido, permanece viável durante 30 dias.

Termos para indexação
fruteira nativa; meio de cultura; Myrtaceae; sete-capoteiro

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