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Teores foliares de carboidratos e atividade de invertases em videiras no Vale do Rio São Francisco- Brasil

O pólo de agricultura irrigada do Vale do Rio São Francisco apresenta um crescente aumento na produção de uvas para vinificação. Entre os vinhos finos produzidos na região, destaca-se aquele obtido da cultivar Syrah, que se adaptou bem às condições climáticas da região. Pouco se conhece, no entanto, sobre o metabolismo de carboidratos das videiras nessa região. O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de açúcares e de amido, bem como a atividade de invertases durante dois ciclos de produção consecutivos. O experimento foi realizado na Embrapa Semi-Árido e na Vitivinícola Santa Maria, localizadas, respectivamente, em Petrolina e Lagoa Grande-PE. Semanalmente, de janeiro a dezembro de 2003, foram coletadas folhas para análise de teores de açúcares redutores, açúcares solúveis totais e amido, bem como ensaios de invertase ácida (AI) e neutra (NI). Os resultados indicam que os teores foliares de açucares redutores, açúcares solúveis totais e amido aumentaram durante a maturação dos cachos, acompanhando as variações da temperatura, radiação solar e insolação. O ciclo de produção do segundo semestre apresentou maiores teores de açúcares redutores e açúcares solúveis totais e menores teores de amido que o ciclo de primeiro semestre. A atividade de AI foi maior que a de NI, e estas também variaram de acordo com as condições climáticas. As fases de maturação de frutos apresentaram maiores teores de açúcares e maior atividade de invertases nas folhas, indicando um alto metabolismo e transporte de açúcares durante essa fase.

açúcares; metabolismo; uva


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