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Influência do ácido giberélico e do bioestimulante stimulate® no crescimento inicial de tamarindeiro

O emprego de reguladores e bioestimulantes vegetais como técnica agronômica para se otimizar a produção de mudas tem sido utilizado em diversas culturas. Este trabalho teve como objetivo, avaliar a influência do ácido giberélico e do bioestimulante Stimulate®, isoladamente, no crescimento inicial de plantas de tamarindeiro (Tamarindus indica L.). Os experimentos foram conduzidos em viveiro telado com 50% de sombreamento, em delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições e cinco plantas por parcela. As pulverizações foram iniciadas aos 38 dias após a semeadura (DAS), e cada produto foi ministrado em sete pulverizações foliares diárias, nas concentrações de 0,0 (controle - água), 0,8; 1,6;2,4 e 3,2 mL de ácido giberélico L-1 de solução aquosa e 0,0 (controle - água), 6,0; 12,0; 18,0 e 24,0 mL de Stimulate® L-1 de solução aquosa. Aos 90 DAS, foram avaliados: o diâmetro do caule, altura da planta, comprimento da maior raiz, massa seca da parte aérea (MSPA) e da raiz (MSR) e a relação MSR/MSPA. Os dados foram submetidos à análise de variância e análise de regressão para os tratamentos, em isolado, GA3 4% e Stimulate®. A pulverização foliar com ácido giberélico (GA3 4%) é eficiente para promover o crescimento em altura de plantas de tamarindeiro, no entanto não promove efeitos significativos sobre o diâmetro do caule, crescimento da maior raiz, massa seca da parte aérea, raiz e na relação MSR/MSPA. Todas as concentrações utilizadas de Stimulate®, via pulverização foliar, promovem o incremento na altura de planta, massa seca da parte aérea e da raiz de plantas de tamarindeiro.

Tamarindus indica; reguladores vegetais; produção de muda


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