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Atividade quimiopreventiva da fenilalanina contra danos mutagênicos pela administração aguda de ciclofosfamida em ratas grávidas e não grávidas, utilizando o teste do micronúcleo

A presente pesquisa teve por objetivo avaliar a capacidade quimiopreventiva da fenilalanina. Utilizou-se um lote de fêmeas prenhes e não prenhes divididas nos seguintes grupos experimentais: G1, PBS (0,1 mL/kg p.c.); G2, ciclofosfamida (35 mg/kg p.c.-i.p.); G3, fenilalanina (150 mg/kg p.c.-v.o.) e G4, fenilalanina (300 mg/kg p.c.-v.o.) e G5 (150 mg/kg p.c. de fenilalanina e 35 mg/kg de ciclofosfamida); G6, (300 mg/kg p.c. de fenilalanina e 35 mg/kg de ciclofosfamida). As coletas de sangue periférico foram realizadas em T0, antes da administração de qualquer substância teste e/ou veículos, e igualmente em T24 e T48, onde as coletas foram realizadas respectivamente 24 e 48 h após a administração da ciclofosfamida. Em uma análise geral verificou-se que, para o grupo de fêmeas não prenhes, a avaliação da antimutagenicidade demonstrou porcentagens de redução de danos de 57,24% e 31,64% para G5 e G6, respectivamente, em T24, e 29,32% e 24,13% para G5 e G6, respectivamente, em T48. Nos animais prenhes a antimutagenicidade de 24 h demonstrou eficiência quimiopreventiva apenas para a menor dose (G5) e as porcentagens de redução de danos foram de 43,25% em G5 e 18,47% em G6. No momento T48 as porcentagens de redução de danos foram de 44,67% e 37,76% para G5 e G6, respectivamente.

Fenilalanina; antigenotóxico; ciclofosfamida; prenhes


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