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Força muscular e mortalidade na lista de espera de transplante de fígado

OBJETIVO: Avaliar a força de músculos respiratórios e de mão em pacientes na lista de espera para o transplante de fígado e associá-los a mortalidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 132 pacientes submetidos à avaliação fisioterapêutica de rotina e que esperavam o transplante de fígado. A força dos músculos ventilatórios foi avaliada por meio das pressões inspiratória e expiratória máximas e a força do membro superior por meio de dinamometria. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A, com 51 pacientes (14 mulheres, 50,1±12,3 anos) que morreram enquanto estavam na lista de espera e grupo B, com 81 pacientes (31 mulheres, 45,0±3,8 anos) que sobreviveram até o transplante de fígado. Foi utilizado o teste de t de Student com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Os valores médios da pressão inspiratória máxima (PImax) dos grupos A e B foram 65,7±28,0 e 77,5±33,8mmHg (p=0,04), respectivamente, e as pressões expiratórias máximas foram 72,9±32,9 e 84,4±33,1mmHg (p=0,07), respectivamente. Os valores médios da força da mão esquerda dos grupos A e B foram 18,5±8,1 e 21,5±10,5kgf (p=0,08), respectivamente, e da força da mão direita foram 20,2±9,7 e 23,5±12,5kgf (p=0,10), respectivamente. CONCLUSÕES: A PImax é menor nos pacientes que morreram enquanto aguardavam o transplante. No mesmo grupo, foi observado que a pressão expiratória máxima e a força da mão direita e esquerda foram menores, apesar de não apresentarem diferenças estatisticamente significante.

transplante de fígado; músculos respiratórios; mortalidade; força da mão; fisioterapia


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