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Relação entre funcionalidade familiar e arranjo domiciliar de idosos

Resumo

Objetivo:

verificar a associação da funcionalidade familiar com o arranjo domiciliar de idosos da área urbana de município mineiro.

Método:

trata-se de estudo com abordagem quantitativa; tipo inquérito domiciliar; analítico, transversal e observacional com 637 idosos. Foram utilizados: Miniexame de Estado Mental, Caracterização dos dados sociodemográficos e econômicos e Apgar de Família. Procedeu-se análise descritiva por frequências absoluta e relativa para as variáveis categóricas. Para identificação de associações entre funcionalidade familiar e arranjo domiciliar utilizou-se teste qui-quadrado (p<0,05).

Resultados:

predominaram idosos do sexo feminino (66,6%), 60 ├ 70 anos (42,1%), casados (42,7%), com renda de um salário mínimo (45,1%), com até 4 anos de estudo (51%). Com relação à funcionalidade familiar, constatou-se que a maioria dos idosos (87,8%), considera sua família como unidade de relações de cuidados com boa funcionalidade. Houve associação significativa entre a funcionalidade familiar ruim e idosos que moram sozinhos (p=0,007).

Conclusão:

desta maneira, faz-se necessário conhecer a dinâmica familiar desses idosos, para que a equipe multidisciplinar possa subsidiar ações e intervenções voltadas à necessidade de cada família, promovendo o robustecimento das relações familiares.

Palavras-chave:
Relações Familiares; Idoso; Família

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