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Risco de quedas e seus fatores associados na pessoa idosa hospitalizada

Resumo

Objetivo

analisar o risco de queda e sua associação com as variáveis demográficas, clínicas, estado cognitivo, risco de sarcopenia e fragilidade da pessoa idosa hospitalizada em uma clínica médica de um hospital universitário.

Método

Estudo quantitativo, observacional, transversal e analítico realizado com 60 pessoas idosas hospitalizadas na clínica médica de um hospital universitário da cidade de São Paulo – SP, Brasil, com o uso dos seguintes questionários: perfil demográfico, dados clínicos, Mini Exame do Estado Mental, Escala de Morse, Escala SARC-F e Índice de Fragilidade Tilburg. Foram realizadas análises descritivas e teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov. Para as variáveis quantitativas foi utilizado o teste de correlação de Spearman e para categóricas, o teste U Mann-Whitney. Para identificar a associação, foi utilizada a regressão linear múltipla e adotado um nível de significância de 5%.

Resultados

Predomínio do sexo feminino, entre 60-79 anos e sem companheiro (a). Ademais, 80% apresentavam comprometimento cognitivo, 88,3% foram categorizados como frágeis, 60% apresentavam risco para sarcopenia e 75% possuíam alto risco de queda durante a hospitalização. Verificou-se associação do comprometimento cognitivo, ser frágil e ter risco de sarcopenia com o risco de queda na pessoa idosa hospitalizada.

Conclusão

o elevado risco de quedas em idosos hospitalizados está diretamente relacionado com a presença de deficit cognitivo, síndrome da fragilidade e o risco para sarcopenia, afirmando que esses fatores merecem atenção dos gestores e profissionais de enfermagem.

Palavras-Chave:
Idoso; Acidentes por quedas; Enfermagem geriátrica; Pacientes internados

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