Resumo
Objetivo:
O objetivo deste trabalho foi examinar o efeito do comportamento de liderança despótica no comportamento contraproducente dos liderados. Foi também levantada uma hipótese de que o efeito seria mediado pela autoestima reduzida baseada na organização (ROBSE) e moderado pela estabilidade emocional do funcionário. Fizemos uso da perspectiva da conservação de recursos e do fenômeno da troca social.
Referencial teórico:
Recorremos ao fenômeno da troca social.
Metodologia:
O contexto do estudo foram as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) na Divisão de Gujranwala no Paquistão. Dados foram coletados com um intervalo de tempo de 227 dadas supervisor-subordinado. A Modelagem de Equações Estruturais foi utilizada para testar os efeitos diretos e mediadores. A moderação da interação foi realizada utilizando o Macroprocesso de Hayes no SPSS.
Resultados:
Os resultados sugerem que a liderança despótica tem efeito positivo sobre o comportamento contraproducente. A autoestima reduzida baseada na organização faz a mediação parcial da influência da liderança despótica no comportamento contraproducente. Do mesmo modo, a estabilidade emocional modera o impacto da liderança despótica no comportamento contraproducente.
Implicações práticas e sociais da pesquisa:
O fenômeno da liderança despótica não é novo nas organizações; entretanto, foi apenas recentemente que ele conquistou o interesse dos pesquisadores. É oportuno investigar empiricamente as implicações que tal estilo de liderança pode ter para os subordinados.
Contribuições:
Os resultados, pela primeira vez, confirmam que o comportamento despótico do líder reduz a autoestima dos subordinados e os faz ter um comportamento contraproducente, exceto para aqueles que têm alta estabilidade emocional. O estudo esclarece os efeitos nocivos dos líderes despóticos nos liderados.
Palavras-chave:
Liderança despótica; comportamento contraproducente; autoestima reduzida baseada na organização; estabilidade emocional