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Efeitos da governança corporativa na volatilidade do mercado: evidências empíricas de empresas portuguesas listadas

Resumo

Objetivo

Este estudo examina a relação entre os mecanismos internos de governança corporativa e a assunção de riscos pela empresa. Metodologia – Este estudo abrange uma amostra de 38 empresas portuguesas não financeiras listadas na Euronext Lisbon, no período de 2007-2017. Para testar as hipóteses formuladas, usamos modelos de erros padrão corrigidos em painel (PCSE). Resultados – Nossos resultados evidenciam que, no contexto português, as empresas mais novas e maiores, com conselhos de administração maiores e com uma maior proporção de conselheiros independentes apresentam níveis de risco sistemático mais elevados. Nossos resultados apresentam consistência nos testes de robustez. Contribuições – Até onde sabemos, esta é a primeira vez que se relata um efeito incremental robusto do tamanho do conselho sobre o risco sistemático da empresa. Esse resultado contradiz a literatura prevalecente e abre um novo debate, do ponto de vista dos mercados financeiros, sobre os benefícios de conselhos de administração maiores na mitigação da volatilidade do mercado.

Palavras-chave
Conselheiros; Conselho; Volatilidade; Retornos de ações; Independência

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