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Identificação precoce de neoplasia trofoblástica pós-molar pela curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana (beta-hCG)

Early identification of post-molar trophoblastic neoplasia by normal human chorionic gonadotropin regression curve (beta-hCG)

RESUMO DE TESE

Identificação precoce de neoplasia trofoblástica pós-molar pela curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana (b-hCG)

Early identification of post-molar trophoblastic neoplasia by normal human chorionic gonadotropin regression curve (b-hCG)

Autor: Lúcia Regina Marques Gomes Delmanto

Orientadora: Profa. Dra. Izildinha Maestá

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP, para obtenção do título de Mestre, área de concentração Obstetrícia, em 19 de Janeiro de 2007.

OBJETIVO: avaliar a utilidade da curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana (b-hCG) no diagnóstico de neoplasia trofoblástica pós-molar (NTG).

MÉTODOS: foi construída curva de regressão normal considerando-se a média e o limite superior de confiança a 95% dos valores quinzenais de b-hCG sérico de 80 pacientes com mola hidatiforme completa (MHC) e remissão espontânea. Nesta curva de regressão normal foram identificados o primeiro valor de b-hCG acima do limite superior de confiança a 95% das 25 pacientes com MHC e evolução para NTG. Curvas individuais das 105 pacientes foram estabelecidas e analisadas sobre a curva de regressão normal, verificando-se o comportamento destas curvas. Os valores de b-hCG que excederam o limite superior da curva normal foram considerados anormais.

RESULTADOS: as 25 pacientes que desenvolveram NTG pós-molar tiveram desvio da curva de regressão normal de b-hCG em 3,8 ± 2,5 semanas, enquanto platô ou ascensão ocorreu em 8,4 ± 2,9 semanas, pós-esvaziamento uterino, com diferença significativa (p < 0,001). Do total de 25 pacientes com MHC e evolução para NTG, 20 (80%) apresentaram valores de b-hCG acima do limite superior da curva de regressão normal dentro de quatro semanas, pós-esvaziamento uterino, enquanto nenhuma apresentou platô ou ascensão da curva de b-hCG. Em seis semanas pós-esvaziamento uterino, 23 pacientes com NTG (92%) apresentaram valores anormais, acima do limite superior da curva de regressão normal, enquanto somente 11 (44%) mostraram evolução com platô ou ascensão da curva de b-hCG.

CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam que a curva de regressão normal de b-hCG é útil pela detecção precoce de NTG mais do que o platô ou ascensão.

Palavras-chave: Neoplasia trofoblástica pós-molar; Curva de regressão de b-hCG; Gonadotrofina coriônica humana

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    30 Jul 2007
  • Data do Fascículo
    Abr 2007
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