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Transplante autólogo de células progenitoras para pacientes com linfomas não Hodgkin agressivos

O transplante autólogo de célula progenitora ou medula óssea (ATMO) tem demonstrado capacidade de superar resistência tumoral através da elevação da intensidade de dose de drogas disponíveis e radioterapia. ATMO foi inicialmente utilizado em LNH após recidiva em primeira linha ou refratários. ATMO tem demonstrado maior utilidade em condições clínicas mais favoráveis como na remissão parcial (RP), primeira remissão completa (RC) e como primeira linha após quimioterapia. Quimioterapia de alta dose e ATMO se tornaram a terapêutica standard para pacientes elegíveis com LNH agressivo, recorrente e quimiosensível. Pacientes primariamente refratários e com recidiva resistente não são boas indicações e devem ser considerados como grupo elegível para estudos de fase II. Talvez, haja um papel do ATMO em pacientes parcialmente responsivos. Entretanto, novos e grandes estudos randomizados são necessários para esclarecer esta questão. Um desafio para o manuseio dos linfomas é a definição da terapia de alta dose seguida do ATMO como terapêutica inicial para os LNH agressivos, identificando pacientes que não possam ser curados com terapêutica convencional. Uma série de estudos retrospectivos ou controlados parece indicar os chamados pacientes de "alto-risco", definido pela IPI como potencial alvo destas terapêuticas intensificadas. Entretanto, de acordo com dados publicados, o problema permanece aberto para debates. Estudos grandes e randomizados são necessários e bem vindos e devem ser considerados prioridade neste campo da ciência médica.

Transplante autólogo de célula progenitora; linfomas não Hodgkin


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