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Avaliação das condições respiratórias na fase inicial do transplante de células tronco hematopoiéticas

OBJETIVO: investigar a eficácia da fisioterapia respiratória (FR) baseada em evidência clínica e nos parâmetros respiratórios. Estudo prospectivo realizado na Unidade de Transplante de Medula Óssea da Universidade Estadual de Campinas. Dois protocolos diferentes de FR foram previamente estabelecidos e aplicados entre D-1 e D+7 visando à reexpansão pulmonar, a desobstrução brônquica e o fortalecimento muscular. No grupo A aplicaram-se os seguintes exercícios: respiração diafragmática, padrão ventilatório com inspiração fracionada e expiração abreviada, espirômetro de incentivo Respiron®, exercícios com o Shaker®, treinamento da musculatura respiratória com Threshold® IMT, tosse espontânea. No grupo B aplicou-se somente a estimulação inspiratória com o espirômetro de incentivo. Os parâmetros analisados foram: volume corrente (VC), volume minuto (VM), pressão inspiratória máxima (PIM), pressão expiratória máxima (PEM), saturação periférica de oxigênio (SaO²), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória (f). Foram incluídos no estudo 67 casos submetidos ao TCPH; 39 foram avaliados e randomizados em dois grupos: A (estudo) e B (controle). Houve diferença significativa no D+2 e D+7, para VC (p = 0,007) no D+2 e PIM (p = 0,03), PEM (p = 0,03) e VC (p = 0,004) no D+7. O protocolo de FR aplicado obteve uma melhora importante no fortalecimento muscular respiratório e na ventilação dos pacientes submetidos ao TCPH, no grupo A. Este estudo obteve apoio do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa) e FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Fisioterapia (especialidade); Testes de função respiratória; Transplante de células-tronco hematopoiéticas


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