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Perspectivas de estudantes de língua estrangeira sobre o inglês: a (grande) lacuna entre ideais e práticas

Este artigo baseia-se em um levantamento de perspectivas sobre a língua inglesa, conduzido com alunos de um programa de Mestrado em Ensino da Língua Inglesa de uma universidade croata. No estudo, examinamos as atitudes dos alunos-professores em relação ao inglês e exploramos quatro questões-chave: a) quais variedades do inglês são preferidas, b) como a noção de inglês como língua internacional é conceptualizada, c) como atitudes em relação ao inglês informam o ensino e a aprendizagem e d) o quanto o contexto sociocultural informa as atitudes em relação ao inglês. No Departamento de Inglês da universidade não há política articulada em relção ao inglês, porém parece haver um vínculo forte com normas nativas. Entretanto, com a internacionalização do inglês e as mudanças na propriedade da língua, em anos mais recentes, muitos debates vêm surgindo acerca do falante nativo ideal (HOLLIDAY, 2005; MCKAY, 2002). A língua inglesa é usada primariamente por falantes não nativos, mas aparentemente esta noção tem pouco impacto no ensino e na aprendizagem (ver JENKINS, 2007). Nós vemos esta lacuna como uma questão importante e pouco explorada, não obstante meritória de mais interesse nos estudos da língua inglesa. Concluímos que, nesse contexto, as percepções sobre o inglês ainda são formadas por normas nativas e que a falta de políticas sobre a língua inglesa apoiam uma política do falante nativo.

Inglês como língua internacional; atitudes; falantes nativos; política linguística


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