Acessibilidade / Reportar erro

"ELF ou não" (Inglês como Língua Franca): eis a questão para a Linguística Aplicada no mundo globalizado

A existência de mais falantes do inglês não-nativos no mundo do que nativos, com suas próprias variedades nativizadas e institucionalizadas, bem como as próprias competências comunicativas, culturais e pragmáticas, têm contribuído para a reconsideração de práticas atuais no ensino, na formação de professores e na elaboração de livros didáticos. As publicações de autoria de Jenkins (2000, 2003), voltadas para a área de fonologia de inglês e material didático para o ensino do referido idioma como uma língua internacional, além do livro English as a Língua Franca (2007), sugerem um desligamento do idioma das normas de falantes nativos anglo-americanos. Essa linha de pesquisa levanta questões espinhosas para a área da Linguística Aplicada e para o Ensino de Língua Inglesa, que implicam mudanças significativas no campo de ensino de inglês no mundo. As eventuais mudanças podem ser benéficas para alguns indivíduos e uma ameaça para outros. Na minha argumentação, neste artigo, faço um apelo para uma postura equilibrada e receptiva com respeito aos temas polêmicos e às mudanças ocorridas neste mundo globalizado hoje em dia.

língua franca, falante nativo / não nativo; exonormativo; endonormativo; língua padrão


Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Letras, Av. Antônio Carlos, 6627 4º. Andar/4036, 31270-901 Belo Horizonte/ MG/ Brasil, Tel.: (55 31) 3409-6044, Fax: (55 31) 3409-5120 - Belo Horizonte - MG - Brazil
E-mail: rblasecretaria@gmail.com