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“Devagarosa mulher cobra”: Herberto Helder, uma poética da tradução1 1 A primeira parte deste texto, com pequenas alterações, foi anteriormente publicada no livro Tradução & Criação - entrelaçamentos. Paganine, Carolina; Hanes, Vanessa (Orgs.). Campinas, SP: Pontes editores, 2019, p. 175-194. A segunda parte é inteiramente inédita.

“Slow Cobra Woman”: Herberto helder, a Poetics of Translation

RESUMO

Este artigo trata de traduções feitas por Herberto Helder. A falta de referências completes das fonts (exceto em poucos casos) gera dúvidas sobre a existência real dos poemas não-ocidentais traduzidos e pode causar a atribuição da autoria destes poemas ao próprio Helder. Ele não os incluiu em seu O bebedor nocturno e em sua Poesia toda (1990). Neste artigo, analisarei as traduções de “A criação da lua”, dos Huni Kuin2 2 Nome pelo qual este povo designa a si mesmo, apesar de o nome Caxinauá, conferido pelos brancos, ser muito mais conhecido e divulgado. , e da “Mulher cobra negra”, dos Gondos da India central.

PALAVRAS-CHAVE
poéticas indígenas; tradução; poesia contemporânea; Herberto Helder

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