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VOLEIBOL SENTADO: INFLUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA MOTORA NOS PAPÉIS TÁTICOS DOS JOGADORES

RESUMO

Introdução

O voleibol sentado é uma adaptação praticada pelos jogadores em sedestação devido a mobilidade prejudicada ou amputações. As dimensões da quadra são ajustadas à altura média dos jogadores e, durante os jogos, as ações realizadas são semelhantes às do vôlei tradicional.

Objetivo

Analisar o desempenho tático de amputados de membros inferiores e deficientes físicos durante jogos de voleibol sentado.

Métodos

Os dados foram coletados em 12 jogos do campeonato brasileiro norte-nordeste de 2017 a partir de imagens de vídeo, por um único observador. A análise investigou: i) duração média dos ralis; ii) frequência de ações de ataque; iii) ações de jogo por tipo de amputação; iv) resultados das ações por tipo de amputação; v) direção e frequência de deslocamentos por deficiência.

Resultados

A duração média dos ralis foi de 70 ralis por jogo, sendo o deficiente mínimo responsável pela maior frequência de ações de ataque (43), enquanto os amputados transfemorais foram responsáveis pelo maior número de ações de bloqueio por jogo (em média, 10,5).

Conclusão

As características do voleibol sentado são determinadas principalmente pelo tipo de deficiência. Jogadores com deficiência mínima são responsáveis pelas ações de ataque e maior desempenho por ação, enquanto os amputados são responsáveis por ações mais próximas da rede, como bloqueio e pontos de bloqueio. Os resultados sugerem ainda que o tipo de amputação influencia a direção do deslocamento. Nível de evidência II; Estudo Prospectivo.

Deficiência física; Desempenho; Voleibol; Atletas paraolímpicos

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