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| Q1*. O tracoma é a 3ª maior causa de cegueira infecciosa e evitável do mundo. |
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| Q2. O tracoma é considerado como uma doença negligenciada. |
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| Q3. Visando o combate do tracoma, preconiza-se cirurgia quando necessário, uso de antibióticos, limpeza facial e cuidados ambientais. |
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| Q4. O tracoma costuma estar associado a precárias condições de higiene, educação e saneamento básico. |
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| Q5. Estima que existam 21 milhões de pessoas com tracoma ativo, cerca de 2 milhões cegas ou com diminuição visual severa em decorrência do tracoma. |
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| Q6. A prevalência de tracoma ativo diminui conforme o avanço da idade. |
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| Q7. A prevalência maior em pessoas mais velhas de triquíase, cicatrizes e opacidade de córnea relaciona-se com a exposição ao tracoma quando mais jovens. |
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| Q8. O ciclo de desenvolvimento econômico ocorrido no Brasil entre os anos 50 até 70, promoveu uma diminuição acentuada do tracoma e, com isso, criou-se o "mito da erradicação do tracoma". |
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| Q9*. Estudos mostram que o tracoma está presente em poucas regiões do país. |
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| Q10. O tracoma é causado pela bactéria Chlamydia trachomatis. |
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| Q11*. A triquíase caracteriza-se pela presença de cílios evertidos que traumatizam a córnea. |
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| Q12. A Chlamydia trachomatis, relacionada à infecção no trato genital, pode causar a oftalmia neonatorum em lactentes e conjuntivite de inclusão em adultos. |
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| Q13. O risco de formação de cicatrizes por tracoma tem sido associado com a presença de outros agentes patogênicos. |
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| Q14. Considera-se tracoma inflamatório folicular (TF) quando estão presentes no mínimo cinco folículos com pelo menos 0,5 mm de diâmetro, na conjuntiva da pálpebra superior do olho. |
CANCELADA |
| Q15. Considera-se tracoma inflamatório intenso (TI) quando ocorre espessamento da conjuntiva da pálpebra superior, não permitindo a visualização de mais de 50% dos vasos tarsais profundos. |
CANCELADA |
| Q16. Considera-se tracoma cicatricial (TS) quando se encontram presentes cicatrizes na conjuntiva da pálpebra superior. |
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| Q17. Considera-se triquíase tracomatosa (TT) quando pelo menos um dos cílios atrita o globo ocular, ou quando há evidências de remoção recente de cílios invertidos, associados à presença de cicatrizes na conjuntiva da pálpebra superior. |
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| Q18. Opacificação corneana (CO) secundária ao tracoma ocorre quando há opacidade corneana que dificulta a visualização da margem da pupila. |
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| Q19*. Entrópio caracteriza-se pela eversão da borda palpebral o que faz com que os cílios se distanciem da córnea. |
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| Q20*. O sistema de classificação clínica do tracoma, criado pela Organização Mundial de Saúde foi projetado para que especialistas possam avaliar, rapidamente, a prevalência e gravidade da doença dentro de uma população. |
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| Q21*. A Chlamydia provoca uma conjuntivite crônica acompanhada de intensos sinais e sintomas: prurido intenso, hiperemia intensa e abundante secreção. |
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| Q22. O tracoma é frequentemente confundido com a conjuntivite alérgica, uma vez que ambos podem coexistir em um mesmo paciente. |
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| Q23*. O diagnóstico do tracoma é eminentemente laboratorial. |
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| Q24. A OMS orienta que o diagnóstico de tracoma deve ser dado quando houver pelo menos dois dos seguintes sinais: folículos na conjuntiva tarsal superior, folículos no limbo, cicatriz conjuntival típica e pannus no limbo superior. |
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| Q25. As formas ativas de tracoma são: tracoma folicular (TF) e tracoma folicular intenso (TI). |
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| Q26. As formas cicatriciais ou sequelares do tracoma são a triquíase tracomatosa (TT) e a opacidade de córnea (CO). |
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| Q27. A forma cicatricial do tracoma requer tratamento cirúrgico. |
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| Q28. Apesar da importância do tracoma no Brasil, evidenciada pelas pesquisas, o ensino da doença não é feito de forma regular nas faculdades de medicina e nos cursos de especialização. |
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| Q29. Frequentemente, a triquíase e o entrópio sofrem recorrência após o tratamento cirúrgico. |
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| Q30*. O tratamento de escolha para o tracoma ativo é a ciprofloxacina, via oral, em dose única. |
CANCELADA |
| Q31. Entre as alternativas para o tratamento sistêmico do tracoma tem-se: a Eritromicina e a doxiciclina. |
CANCELADA |
| Q32*. Entre as alternativas de tratamento tópico tem-se a ciprofloxacina colírio, a Tetraciclina pomada e a Sulfa colírio. |
CANCELADA |
| Q33*. Recomenda-se o tratamento em massa da população quando a prevalência de tracoma é superior a 50%. |
CANCELADA |
| Q34*. O tracoma ainda não foi eliminado na maioria dos países desenvolvidos mesmo após o acesso a água, eliminação de resíduos e habitação melhorados. |
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| Q35. O diagnóstico diferencial do tracoma deve ser feito com foliculoses, conjuntivite folicular tóxica, conjuntivite de inclusão e conjuntivites foliculares agudas. |
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| Q36*. Crianças de até 3 anos são o principal reservatório do agente etiológico nas populações onde o tracoma é endêmico. |
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| Q37. A transmissão do tracoma só é possível quando existirem lesões ativas, sendo mais intensa no início da doença e quando há infecções bacterianas associadas. |
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| Q38*. Para que ocorra o quadro clínico do tracoma basta que ocorra um episódio de infecção da conjuntiva pelo agente etiológico. |
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| Q39*. A alta clínica do tracoma ativo deve ser dada após um ano do início do tratamento, quando não mais se evidenciarem sinais de tracoma. |
CANCELADA |
| Q40. Considera-se caso suspeito de tracoma quando o paciente apresentar história de conjuntivite prolongada ou queixas de oculares de longa duração, tais como: ardor, prurido, sensação de corpo estranho, fotofobia, lacrimejamento e secreção ocular. |
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| Q41*. A educação em saúde é irrelevante na prevenção e controle do tracoma. |
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| (*) Afirmativas falsas. |
