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Características epidemiológicas dos pacientes com tumores pélvicos submetidos a tratamento cirúrgico Trabalho desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, São Paulo, SP, Brasil.

RESUMO

Objetivo:

Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes com lesões neoplásicas na pelve, primárias ou secundárias, para as quais foi necessário procedimento cirúrgico do tipo hemipelvectomia.

Métodos:

Foram avaliados, retrospectivamente, 69 pacientes localizados no banco de dados de uma instituição de ensino de São Paulo, submetidos a tratamento cirúrgico tipo hemipelvectomia entre janeiro de 1990 e dezembro de 2013. Todos os pacientes apresentavam diagnóstico prévio de tumor ósseo (primário ou metastático) na pelve (ílio, ísquio, púbis e/ou sacro).

Resultados:

Ao analisar os dados obtidos no presente estudo, observou-se que esses são em parte semelhantes aos encontrados na literatura mundial, apresentam como principal diagnóstico as neoplasias malignas ósseas primárias. Em geral, as lesões acometeram a zona I pélvica (osso ilíaco) e a complicação mais frequentemente observada foi a infecção. As diferenças encontradas são devidas principalmente à raridade dos tumores ósseos avaliados nesses estudos e ao tipo de procedimento cirúrgico em questão, esses ainda mais incomuns.

Conclusão:

Construir um panorama que transmita a realidade de cada diagnóstico e indique quais as características que esses pacientes apresentam que mais se aproximariam como indicações relativas ou absolutas para o procedimento de hemipelvectomia encontra na raridade desses casos o seu maior obstáculo.

Palavras-chave:
Hemipelvectomia; Osteossarcoma; Neoplasias ósseas; Perfil de saúde; Estudos retrospectivos

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