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RBO atinge níveis de qualidade internacional

A Revista Brasileira de Ortopedia (RBO), após um longo período de esforço, chegou a um patamar que a coloca ao lado das principais do mundo.

Essa informação é baseada em números fornecidos pelo departamento técnico de nossa editora, a Elsevier, que nos tem municiado com diversos parâmetros, nos quais nos baseamos para conduzir a orientação da nossa seleção de trabalhos.

Houve para isso um grande esforço dos nossos autores, que conseguiram melhorar de forma muito importante a qualidade de seus trabalhos, seja para o envio, seja para revisão dos textos.

O rigor de nossos editores foi fundamental, estabeleceu padrões internacionais para os nossos trabalhos.

Uma das maneiras de medir a importância da revista é pelo envio de textos com proposta de publicação e a variedade da origem desse envio.

Recebemos artigos de Portugal, da Espanha, Inglaterra, Índia, Turquia e América Latina e continuamos a ter um fluxo ascendente de trabalhos brasileiros, que chegam à média de 60 trabalhos por mês.

Outra maneira é avaliar o grau de citação que os trabalhos da RBO têm nas revistas internacionais indexadas, ferramenta essa também oferecida pela Elsevier.

Iniciamos essa medida em 2014 e verificamos que o índice de citação dos nossos trabalhos tem dobrado a cada ano, o que demonstra a penetração de nossa revista no mundo.

Essa rápida evolução tem um custo financeiro, que vai desde a sua produção até a sua distribuição, suportado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), que não tem medido esforços no sentido de manter a RBO nessa linha de excelência. A produção, editoração, tradução, impressão e distribuição da RBO tem um custo elevado, que significa a metade do custo do exame para obtenção do título de especialista em ortopedia e traumatologia (TEOT), mais ou menos, em um ano.

A diretoria tem estudado medidas para minimizar esse custo, de diversas maneiras. Uma delas seria aumentar os patrocínios, que sofreram uma grande redução neste último ano.

Há também um custo institucional importante, pois, como temos seis números anuais, com 20 trabalhos em cada número, temos de ser muito seletivos e temos atingido um nível de recusa de aproximadamente 70%, o que significa índices iguais aos do Journal of Bone and Joint Surgery, a revista de maior impacto na ortopedia e traumatologia. A compreensão daqueles que têm seus trabalhos recusados é importante, pois queremos continuar a contar com o prestígio do maior número de autores nacionais e internacionais nesse caminho de crescimento da RBO.

Temos estudado uma forma de ter a RBO na forma digital, o que aumentaria o número de trabalhos e melhoraria a agilidade de produção e distribuição e diminuiria o tempo de espera para a publicação. É importante lembrar que hoje o trabalho, após a aprovação, vai para o Science Direct, que permite o acesso imediato na internet aos pesquisadores, independente de sua publicação física. Continuaremos a manter os mesmos níveis de exigência, pois sentimos que esse é o nível da ortopedia brasileira.

Tivemos oportunidade de vivenciar nestes anos à frente da editoria da RBO um impressionante avanço na qualidade da nossa produção científica, que também é notado em nossos congressos e na nossa participação nos congressos das sociedades internacionais.

Acreditamos que hoje a excelência da RBO representa a excelência da SBOT.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    May-Jun 2017

Histórico

  • Aceito
    14 Maio 2017
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