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Estudo duplo-cego randomizado da correlação entre radiografia simples e ressonância magnética na avaliação do ângulo crítico do ombro: Reprodutibilidade e curva de aprendizado* * Trabalho desenvolvido no Núcleo Avançado de Estudos em Ortopedia e Neurocirurgia (Naeon) e Diagnósticos da América S/A (Dasa), São Paulo, SP, Brasil.

Resumo

Objetivo

Avaliar a confiabilidade da obtenção do ângulo crítico do ombro (ACO) na ressonância magnética (RM) comparada com esse mesmo ângulo obtido por meio de radiografias, e avaliar a curva de aprendizado do método.

Métodos

As imagens de radiografias e RMs de 15 pacientes foram avaliadas prospectivamente de forma cega e randômica. O ACO foi medido e comparado entre os grupos e subgrupos.

Resultados

A média dos ACOs nas imagens de radiografia foi de 34,61º ± 0,67, e, na RM, 33,85º ± 0,53 (p = 0,29). Não houve diferença estatisticamente significativa. Houve curva de aprendizado progressiva na regressão linear entre os subgrupos, de especializando em ombro a especialista e radiologista.

Conclusão

Não houve diferença estatisticamente significativa entre o ACO por imagens de radiografia e RM. O método da RM parece ter sua eficiência associada a avaliadores mais experientes. Independente da experiência do avaliador, a variabilidade dos dados foi menor nas avaliações por RM.

Palavras-chave
manguito rotador; articulação do ombro; radiografia; ressonância nuclear magnética; reprodutibilidade dos testes

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