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Avaliação do ângulo de inclinação tibial e altura patelar após osteotomia tibial de abertura medial

OBJETIVO: Mensurar a variação do ângulo de inclinação tibial posterior e da altura patelar em pacientes submetidos à osteotomia valgizante tibial proximal com técnica de cunha de abertura medial. MÉTODOS: Foram analisadas radiografias panorâmicas de membros inferiores em anteroposterior e perfil do joelho pré e pós-operatórias de 46 pacientes com artrose unicompartimental do joelho, em que se realizou osteotomia tibial. RESULTADOS: Em 23 casos, utilizou-se fixador externo para confecção de cunha de abertura medial gradual e nos outros 23, foi utilizada placa bloqueada com batente como método de fixação. Foram excluídos deste estudo aqueles pacientes com doença tricompartimental do joelho e aqueles submetidos à osteotomias para tratamento de sequelas de fraturas. Após a cirurgia, a inclinação tibial proximal aumentou, em média, 1,7 graus (p < 0,01) no grupo em que foi utilizada placa bloqueada com batente e 2,7 graus (p < 0,05) no grupo que utilizou fixador externo. Não houve diferença estatística entre os grupos quanto ao aumento da inclinação tibial posterior. CONCLUSÃO: A altura patelar não apresentou variação com o uso de placa, quando mensurada pelo método de Insall-Salvati, mas em 11 casos (47,8%) evoluiu com patela baixa quando aferida pelo método de Caton-Deschamps. A mesma tendência foi observada na variação da altura patelar com o uso do fixador externo, sendo constatada patela baixa em oito casos (34,7%) apenas quando aferida pelo método de Caton-Deschamps.

Osteotomia; Tíbia; Joelho; Patela


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