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A relação do escore de Lee com a mortalidade pós-operatória em pacientes com fraturas de fêmur proximal* * Trabalho desenvolvido no Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Universitário de Canoas, Canoas, RS, Brasil.

Resumo

Objetivo

Verificar o valor preditivo do escore de Lee para a mortalidade no primeiro ano pós operatório de fraturas de fêmur proximal. O estudo também avaliou a capacidade preditiva isolada de outras variáveis.

Método

Uma amostra de 422 pacientes com fraturas do fêmur proximal submetidos a cirurgia foi avaliada neste estudo. Os dados foram coletados por meio de revisão de prontuários, consultas presenciais e contatos telefônicos.

Resultados

O escore de Lee foi aplicado em 99,3% dos pacientes com fraturas de fêmur proximal submetidos a tratamento cirúrgico. A taxa de mortalidade da amostra foi de 22%, a maioria classificada como classe I de risco. O escore de Lee não apresentou associação significativa com a mortalidade (p = 0,515). Os valores elevados de creatinina sérica (p = 0,001) e a idade (p = 0,000) estiveram diretamente associados com o desfecho de morte.

Conclusões

O escore de Lee não é preditivo para amortalidade emumperíodo de um ano após cirurgia de fraturas de fêmur proximal; entretanto, observou-se significância estatística entre a idade e a dosagem sérica da creatinina, isoladamente, com o desfecho de morte.

Palavras-chave:
fraturas do fêmur/ etiologia; fraturas do fêmur/ cirurgia; fraturas do fêmur/ mortalidade; complicações pósoperatórias

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