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Melhorando o desfecho do transtorno bipolar usando estratégias não farmacológicas: o papel da psicoeducação

O presente artigo avalia a eficácia da psicoeducação e estratégias relacionadas nos transtornos bipolares. Vários ensaios clínicos aleatorizados demonstraram, recentemente, a eficácia de intervenções psicológicas - a saber: a identificação de sinais prodrômicos, terapia cognitivo-comportamental, psicoeducação e intervenções focadas na família - como um acréscimo profilático à medicação. Todos esses estudos são aqui apresentados, conjuntamente com os estudos pioneiros na área. Há vários tópicos que todo programa psicoeducacional deve incluir para assegurar sua utilidade e eles serão resumidos em doze pontos. Grosso modo, a psicoeducação deve conter informações gerais sobre a doença bipolar, elementos para a aumentar a adesão ao tratamento, ensinar o reconhecimento rápido de recaídas e questões sobre a regularidade do modo de vida. Hoje em dia, várias diretrizes para o tratamento incluem a psicoeducação como uma ferramenta profilática crucial. Os clínicos devem estar conscientes disso e começar a praticar a psicoeducação em sua prática clínica cotidiana.

Transtorno Bipolar; Transtorno bipolar; Educação do paciente; Recidiva; Resultado de tratamento; Ensaios controlados aleatórios


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