A reaproximação do Brasil com a África durante a última década tem sido explicada em grande parte como uma tentativa de melhorar o diálogo político, aumentar as interações econômicas e fornecer assistência de cooperação técnica. Este artigo, entretanto, argumenta que esse arcabouço não representa suficientemente o uso de recursos materiais para atingir metas estratégicas mais difíceis para o continente. Focando nos laços de cooperação em defesa, ressaltamos um importante nicho nas relações Sul-Sul que também cresceram exponencialmente, com importantes consequências sobre como o Brasil exerce poder através do Atlântico.
África; Brasil; cooperação em defesa; recursos materiais