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Avaliação da propriedade antioxidante de espécies do cerrado no Brasil detectada por diferentes ensaios

O objetivo desse trabalho foi triar a atividade antioxidante de extratos de plantas medicinais do cerrado do Brasil, por outros métodos além do conteúdo de fenóis totais e sua correlação com a atividade antioxidante. Assim, o extrato etanólico de dez espécies vegetais do cerrado brasileiro foi avaliado por três ensaios de atividade antioxidante, in vitro: 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH); atividade antioxidante total e poder redutor; e o teor de fenóis determinado pelo reagente de Folin-Ciocalteu. O extrato etanólico de Stryphnodendron obovatum, Cecropia pachystachya e Duguetia furfuraceae apresentaram forte atividade antioxidante (CI50<5 mg mL-1) no ensaio com o DPPH, tendo destaque também as espécies Vernonia phosphorea, Hymenaea stignocarpa e Jacaranda ulei. Os extratos de S. obovatum e V. phosphorea demonstraram maiores teores de fenóis, indicando que esse grupo de substâncias possa ser a responsável pela atividade antioxidante. Essas duas espécies, usadas tradicionalmente no Brasil, representam fontes promissoras para o desenvolvimento de antioxidantes naturais e futuros estudos fitoquímicos e farmacológicos em doenças relacionadas.

potencial antioxidante; fenóis totais; Stryphnodendron obovatum; Vernonia phosphorea


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