Resumo
No presente estudo, as atividades anti-helmínticas de Arundo (A.) donax L., Areca (Ar.) Catechu L. e Ferula (F.) assa-foetida L. foram determinadas. Folhas de A. donax L., látex de F. assa-foetida L. e sementes de Ar. catechu L. em diferentes frações de solvente foram submetidos a testes in vitro (teste de eclosão de ovos, EHA e ensaio de motilidade em adultos, AMA); e in vivo (teste de redução da contagem de ovos fecais, FECRT) de atividade anti-helmíntica, usando-se Haemonchus contortus. Na AMA, extratos aquosos brutos de metanol (CAME) e frações de acetato de etila de F. assa-foetida. Dez horas pós-tratamento, apresentaram mortalidade máxima de H. contortus em 12,5-50 mg mL-1. No EHA, CAME de F. assa-foetida foi identificado como um ovicida potente baseado em seu baixo LC50 (16,9 µg mL-1), seguido em ordem por Ar. catechu e A. donax. Os resultados do FECRT também mostraram que o extrato de F. assa-foetida L. é mais eficaz do que o de Ar. catechu L. e A. donax L., contra nematoides parasitas gastrointestinais. As frações clorofórmio e acetato de etila mostraram melhores atividades anti-helmínticas contra vermes adultos in vitro, enquanto o CAME dessas plantas foi melhor do que o pó bruto in vivo. Recomenda-se documentar e investigar o conhecimento indígena de possíveis plantas medicinais para planejar ensaios científicos que possam justificar seu endosso.
Palavras-chave:
Arundo donax L.; Areca catechu L.; Ferula assa-foetida L.; Haemonchus contortus; in vivo; in vitro
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