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Detecção de anticorpos anti-Toxoplasma gondii por meio das técnicas de Imunofluorescência Indireta e ELISA Indireto em primatas experimentalmente e naturalmente infectados

Detectou-se anticorpos das classes IgG e IgM anti-Toxoplasma gondii em primatas experimentalmente e naturalmente infectados, utilizando-se como técnicas comparativas a RIFI e o ELISA-teste. No grupo dos primatas experimentalmente infectados, anticorpos de valor diagnóstico foram detectados a partir do 9º dia de infecção tanto na RIFI (IgG e IgM) como no ELISA-IgG. O ELISA IgM detectou anticorpos a partir do 3º dia de infecção até o final do experimento (102 dias pós-infecção). Dos 209 soros dos primatas naturalmente infectados, de diversos zoológicos do Estado de São Paulo, 64,59 e 67,94% mostraram-se positivos na RIFI-IgG e no ELISA-IgG, respectivamente. O ELISA-IgM detectou soropositividade em 52,63% dos soros ao passo que a RIFI-IgM detectou apenas 0,96%. Foi realizado também diagnóstico diferencial para Neospora caninum, através da RIFI, observando-se 61 (29,2%) animais soropositivos para este parasita e 149 (70,8%) animais negativos. Sessenta animais foram positivos para T. gondii e N. caninum. Pneumonia, esplenomegalia e úlceras intestinais foram observadas macroscopicamente. Pneumonia intersticial, enterite, colite, esplenite e glomerulite foram os achados microscópicos. A imunoistoquímica não revelou a presença do T. gondii nos tecidos dos animais experimentalmente infectados.

Toxoplasma gondii; toxoplasmose; primatas; Imunofluorescência Indireta; ELISA


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