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Atividade tripanocida do plasma humano sobre Trypanosoma evansi em camundongos

Este estudo teve como objetivo testar um protocolo alternativo com plasma humano para controlar a infecção por Trypanosoma evansi em camundongos. O plasma foi oriundo de um homem aparentemente saudável, com idade entre 27 anos e tipo de sangue A+. Foi detectada uma concentração de 100 mg.dL -1 de apolipoproteína L1 (APOL1) no plasma. Quarenta camundongos foram divididos em quatro grupos, contendo dez animais cada. Grupo A, composto de animais não infectados. Os roedores dos grupos B, C e D foram inoculados intraperitonealmente com um isolado de T. evansi. O Grupo B foi usado como um controle positivo. Três dias pós-infecção (DPI), os camundongos foram tratados com plasma humano. Uma dose única de 0,2 mL de plasma foi administrada nos roedores do grupo C. Os ratos do grupo D receberam cinco doses de 0,2 mL de plasma em intervalos de 24 horas. Os ratos do grupo B apresentaram parasitemia crescente, o que ocasionou a morte dos animais em 5 DPI. Ambos os tratamentos foram capazes de eliminar o parasito do sangue e aumentar a longevidade dos animais. O método da PCR detectou uma eficácia de 50% (grupo C) e 80% (grupo D) no tratamento com plasma humano. Este sucesso terapêutico obtido nos animais do grupo D provavelmente foi por receber maiores níveis de APOL1, comparado ao grupo C.

Trypanosoma evansi; tratamento; plasma humano; APOL1


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