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Influência da atenção médica na qualidade de vida (WHOQOL-100) de mulheres com lúpus eritematoso sistêmico

RESUMO

O lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especialistas. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES). O método abordou mulheres com diagnóstico confirmado de LES sob acompanhamento médico em ambulatório de hospital escola ou particular. Usou-se instrumento que continha informações relevantes do paciente e a versão em português do instrumento de pesquisa World Health Organization Quality of Life Group (WHOQOL-100). A população estudada perfez 39 mulheres, na sua maioria casadas (56,4%); com idade prevalente de 37 a 60 anos; tempo de diagnóstico prevalente maior de cinco anos (66,7%); uso de menos de cinco medicamentos (69,2%). Obteve-se que 92,3% estavam com a doença controlada com médias maiores nas facetas mobilidade (p = 0,0463) e qualidade de vida (p = 0,0199). Já a faceta segurança física e proteção (p = 0,0093) apresentou média maior para pessoas com a doença em estado ativado. As análises de cuidados de saúde e sociais apresentaram disponibilidade e qualidade (p = 0,0434) mesmo com outras patologias associadas (33,3%) e as maiores médias foram dependência de medicação ou de tratamentos (p = 0,0143). Os resultados negativos para doença associada foram maiores nas facetas atividade sexual (p = 0,0431) e transporte (p = 0,0319). Conclui-se que se a mulher com LES receber atenção médica de forma continua apresentará qualidade de vida que minimizará as complicações inerentes a essa patologia.

Palavras-chave
Lúpus eritematoso sistêmico; Qualidade de vida; Assistência ao paciente

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