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Concomitância de artrite reumatoide e espondilite anquilosante em um único paciente: importância dos novos critérios de classificação

Resumos

Relatamos um caso de concomitância de espondilite anquilosante e artrite reumatoide em um paciente caucasiano de 65 anos, com achados clínicos de poliartrite simétrica com erosão de metacarpofalangeana ao raio X convencional e dor lombar infl amatória, HLA-B27+, associada à sacroiliíte. O paciente apresentou valores elevados de fator reumatoide e antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP). Realizamos uma revisão da literatura na qual as principais características de casos previamente reportados foram comparadas às deste caso. Este é o primeiro relato de caso de concomitância das duas doenças em que se utilizou teste laboratorial para dosagem do anti-CCP associado ao preenchimento das últimas versões dos critérios ASAS axial e ACR/EULAR para a classificação de espondilite anquilosante e artrite reumatoide, respectivamente.

artrite reumatoide; espondilite anquilosante; classificação de doenças; fator reumatoide; antígeno HLA-B27


We report the case of concomitant ankylosing spondylitis and rheumatoid arthritis in a 65-year-old Caucasian male, who had symmetric polyarthritis with erosion of the metacarpophalangeal joint on conventional X-ray, infl ammatory low back pain with HLA-B27 positivity, and sacroiliitis. Laboratory analysis showed high levels of rheumatoid factor and anti-cyclic citrullinated peptide antibody (anti-CCP). Clinical features of previously reported cases were compared with those of our case. This is the first case report on the coexistence of both diseases in the same patient, for whom anti- CCP testing and the latest versions of axial ASAS criteria and ACR/EULAR criteria for the classification of ankylosing spondylitis and rheumatoid arthritis, respectively, were used.

rheumatoid arthritis; spondylitis ankylosing; disease classification; rheumatoid factor; HLA antigens


RELATO DE CASO

Concomitância de artrite reumatoide e espondilite anquilosante em um único paciente: importância dos novos critérios de classificação

Valderilio Feijó AzevedoI; Pedro Grachinski BuiarII

IProfessor-Assistente em Reumatologia, Universidade Federal do Paraná - UFPR

IIAluno de Medicina, UFPR; Coordenador Acadêmico da Iniciação Científica em Espondoliartrites

Correspondência para Correspondência para: Valderilio Feijó Azevedo Rua Lamenha Lins, 1110, ap. 11 - Rebouças CEP: 80220-080. Curitiba, PR, Brasil E-mail: valderilio@hotmail.com

RESUMO

Relatamos um caso de concomitância de espondilite anquilosante e artrite reumatoide em um paciente caucasiano de 65 anos, com achados clínicos de poliartrite simétrica com erosão de metacarpofalangeana ao raio X convencional e dor lombar inflamatória, HLA-B27+, associada à sacroiliíte. O paciente apresentou valores elevados de fator reumatoide e antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP). Realizamos uma revisão da literatura na qual as principais características de casos previamente reportados foram comparadas às deste caso. Este é o primeiro relato de caso de concomitância das duas doenças em que se utilizou teste laboratorial para dosagem do anti-CCP associado ao preenchimento das últimas versões dos critérios ASAS axial e ACR/EULAR para a classificação de espondilite anquilosante e artrite reumatoide, respectivamente.

Palavras-chave: artrite reumatoide, espondilite anquilosante, classificação de doenças, fator reumatoide, antígeno HLA-B27.

INTRODUÇÃO

A artrite reumatoide (AR) e a espondilite anquilosante (EA) são doenças articulares inflamatórias crônicas e progressivas que levam ao dano articular e comprometimento funcional dos pacientes. No passado, a EA foi incluída no espectro da AR, sendo considerada uma variante axial dela. Desde a década de 1950, época do "surgimento" do fator reumatoide (FR), várias características distintas vêm sendo estabelecidas para diferenciar essas duas doenças reumatológicas.1 Atualmente, cada uma tem seus critérios diagnósticos singulares bem - definidos. Acrescentam-se a esses critérios exames de laboratório que identificam anticorpos e genes (como HLA-DR4 e HLA-B27) relacionados a cada uma. O destaque é dado para o anticorpo antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP), usado atualmente no diagnóstico de AR. A coexistência de AR e EA em um único paciente é rara. Dos quase 50 casos descritos na literatura, grande número ocorreu há mais de 30 anos, quando ainda se fazia pouco uso de testes laboratoriais específicos e os critérios de classificação de ambas as enfermidades estavam em franco debate.

Muitos desses casos foram publicados como ocorrência raríssima em periódicos.2-4 Major et al.,2 em 1979, publicaram 2 casos e informaram sobre outros 21 que já haviam sido descritos na literatura inglesa até então. Em 1995, Toussirot etal.3 publicaram um relato com mais 3 casos e fizeram uma revisão, encontrando ao todo 44 casos prévios. De lá para cá, mais alguns casos foram somados, porém a frequência com que são relatados vem diminundo. Neste artigo relatamos o diagnóstico de AR e EA em um mesmo paciente, usando os critérios ASAS para EA axial e ACR/EULAR 2010 para AR e a dosagem do anti-CCP, que não foi realizado em relatos anteriores. Ressaltamos ainda a presença da dosagem do anti-CCP entre os critérios atualizados (2010) da ACR/EULAR para AR.5

RELATO DE CASO

Paciente masculino, 65 anos, caucasiano, tabagista e etilista de longa data, aposentado. Internou-se com quadro de poliartralgia + emagrecimento (5 kg em aproximadamente 1,5 mês). Referiu dor lombar baixa e torácica de início há aproximadamente 1 ano e 4 meses, que piorava à noite e melhorava com atividades físicas, também apresentando rigidez matinal de cerca de 40 minutos. O paciente apresentava ainda quadro de dor leve em articulações tarsais de pé direito e joelho direito, sem edema associado. Dois meses antes do internamento iniciou com dores moderadas à mobilização de ambos os cotovelos e metacarpofalangeanas. Negou tosse, sudorese noturna e febre nesse período. Negou histórico anterior de quadro semelhante, uretrites, sintomas intestinais ou mesmo um diagnóstico prévio de doença reumática.

Ao exame físico apresentava-se em bom estado geral, lúcido e orientado, com facies de dor. Coluna cervical com rigidez e limitação à movimentação bilateral (< 45º ). Coluna lombar dolorosa à palpação de vértebras L3-L5. Schöber 10,0-11,6 cm, expansibilidade torácica de 2,1 cm, índice occipito-parede 0 cm. Verificou-se aumento de volume, calor e redução da mobilidade (para extensão) de ombros e cotovelos bilaterais. Nas mãos, nódulos de Bouchard e Herberden presentes com atrofia da musculatura interóssea. Joelhos dolorosos à palpação com crepitação grosseira ao movimento. O exame físico evidenciou pequena lesão cutânea eritematosa em joelho direito, a qual foi biopsiada. Não apresentava nódulos. Pressão arterial de 145/95 mmHg, frequência cardíaca de 125 bpm e frequência respiratória de 20 rpm. Nos exames laboratoriais: velocidade de hemossedimentação (VHS) de 111 mm/1h (até 32,5 mm/1h); proteína C-reativa (PCR) de 9 mg/dL (normal 0,5 mg/dL); hematócrito, 36,2%; hemoglobina, 11 g/dL, plaquetas, 429.000/mm3; leucócitos, 8120/mm3; e FR de 633 UI/mL. Exames radiográficos de articulações sacroilíacas e de coluna lombar demonstraram esclerose de sacroilíacas bilateralmente sem erosões (grau 2) mais evidente à direita e sindesmófitos em L4 e L5 (Figura 1a). A biópsia da lesão de pele de joelho direito evidenciou dermatite crônica perivascular superficial cuja causa não foi estabelecida, mas não havia compatibilidade com lesão psoriásica. Exame foi positivo para HLA-B27. Recebeu alta por melhora do quadro após início de tratamento com anti-inflamatório não esteroide e sulfassalazina. BASfi= 6,5; BASDAI = 5,8; DAS-28 = 5,5.


O paciente retornou somente após um ano, referindo melhora geral das dores em joelhos, ombros e mãos. Relatou surgimento de dores leves nos 2º e 3º quirodáctilos esquerdos dois meses antes. O exame físico demonstrou: edema de 2ª metacarpofalange (MCF) direita, 2ª e 3ª MCF esquerda e de cotovelo esquerdo, dor à palpação óssea de todas as MCF, edema e dor à palpação da articulação acrômio-clavicular esquerda, aumento de volume e dor em 2ª, 3ª e 4ª MTF esquerda, e aumento de volume em 2ª metatarsofalangeana (MTF) direita. O paciente apresentava FR de 526 UI/mL, PCR de 4,64 mg/dL e VHS de 42 mm/1h. A radiografia de mãos demonstrou discreta erosão de 1ª MCF direita, redução do espaço articular e hipodensidade óssea justarticular (Figura 1b). O resultado da dosagem do anticorpo anti-CCP foi 525 (valores de referência considerados fortemente positivos > 60 Au).

A pontuação ACR/EULAR (2010) para AR foi de 8 pontos (diagnóstico positivo). Nesse momento, o paciente foi diagnosticado como portador de AR e EA, e foram prescritas as seguintes medicações: diclofenaco 150 mg/dia, prednisona 7,5 mg/dia e metotrexato 15 mg/semana. No momento, o paciente permanece em seguimento ambulatorial com indicação de uso de agente biológico bloqueador do fator de necrose tumoral (anti-TNF).

DISCUSSÃO

As diferenças fisiopatológicas, clínicas e diagnósticas entre AR e EA estão bem-estabelecidas. A AR tem prevalência de 1%-2% na população caucasiana e está associada ao gene HLA-DR4 e DR1 (presente em 60% dos pacientes).6 Tem um pico de incidência entre os 40-70 anos e é mais prevalente no gênero feminino. Já a EA é prevalente em 0,2%-0,9% da população caucasiana e está correlacionada ao gene HLA-B27 (presente em cerca de 95% dos portadores de EA).7-9 Embora nosso paciente possa ser considerado idoso, o pico de incidência da EA ocorre em torno dos 20-45 anos, comumente em indivíduos do gênero masculino.7 Raramente a EA ocorre em idade mais avançada. Apesar da notoriedade ganha pelo HLA-B27, o risco de desenvolvimento de EA no grupo genético que carreia esse antígeno de histocompatibilidade é inferior a 50%.9

A AR manifesta-se geralmente como poliartrite simétrica que acomete articulações pequenas de mãos e pés, MCF, MTF e interfalangeanas proximais, dificilmente afetando ênteses e podendo acometer a coluna vertebral cervical. Já a EA ocorre, na maioria das vezes, como uma lombalgia inflamatória que pode ser acompanhada por entesites, oligoartrite assimétrica com preferências por articulações axiais e grandes articulações, como ombro, quadril, joelho, tendo como marca maior o acometimento das articulações sacroilíacas e, em estágios avançados, a anquilose vertebral em todos os níveis.10

Entre as manifestações extra-articulares mais comuns, portadores de AR podem apresentar nódulos subcutâneos, ceratoconjuntivite seca, acometimento pleural e pericárdico, além de vasculites. Por outro lado, a EA pode se manifestar com quadros de psoríase, uveíte anterior aguda, fibrose de ápice pulmonar, doença inflamatória intestinal, problemas valvares e de condução elétrica no coração.11 O agravamento de lesões gastrintestinais e úlceras pépticas pelo uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e drogas modificadoras de AR (DMARDs) não é incomum nas duas enfermidades.12

Basicamente, na AR, existe evidência de reabsorção óssea na forma de erosões. Na EA temos erosão óssea associada à neoformação, na forma de sindesmófitos. Lembramos também que o achado de sacroiliíte bilateral é altamente sugestivo para EA. No caso desse paciente, os achados radiológicos articulares de osteopenia justarticular, erosão de 1ª MCF direita e sacroiliíte bilateral, com sindesmófitos em L4 e L5, corroboraram os dois diagnósticos.

Os níveis de PCR e de VHS são parâmetros frequentemente utilizados para demonstrar atividade inflamatória, e também são critérios para acompanhamento da atividade clínica de ambas as doenças, estando mais elevados na maioria dos pacientes com AR ativa, mas também em 50%-60% dos pacientes com EA ativa.13 O FR está quase sempre presente em pacientes com AR (cerca de 70%-90%), e seus níveis podem ser diretamente correlacionados à gravidade da doença. Porém, o FR não é específico, estando presente também em uma série de outras condições clínicas. Embora 10%-15% dos pacientes com espondiloartrite possam apresentar FR, os títulos normalmente são mais baixos,6 o que é diferente neste caso, em que os títulos encontrados foram elevados. Um exame bastante específico desenvolvido nos fins da década de 1970 é a dosagem dos anticorpos anti-CCP. Apesar de estarem presentes em apenas 67% dos pacientes com AR, segundo metanálise realizada em 2005 por Visser,14 o resultado positivo de sua dosagem possui alta especificidade (> 96%) para o diagnóstico de AR. Atualmente é considerado por muitos investigadores o marcador mais específico para o diagnóstico de AR, como demonstrado recentemente pelo estudo de Zhao etal.15 Anticorpos anti-CCP e FR geralmente não são encontrados em pacientes com EA.6 Nosso paciente apresentou altos títulos de FR e anti-CCP associados à artrite de mãos, pés e cotovelos, indicando quadro de AR concomitante a quadro de EA, HLA-B27 positivo, com dor lombar inflamatória e sacroiliíte.

Os critérios de classificação para a AR foram recentemente revisados pelo American College ofRheumatology (ACR) e pelo The European League AgainstRheumatism (EULAR).5 Na nova classificação ACR/EULAR (2010) para AR, o paciente precisa somar 6 pontos entre algumas características (levando-se em conta que ele tenha pelo menos 1 sinovite não explicada por outra doença).

Mediante tais critérios classificatórios para a AR, o paciente apresentava 2 grandes articulações afetadas, 3 articulações pequenas afetadas, altos títulos de FR e anti-CCP positivos, PCR e VHS anormais e sintomas com duração de mais de 6 semanas. Com isso, a soma total foi de 8 pontos e o paciente pôde ser classificado como portador de AR.

De acordo com os critérios modificados de Nova York, nosso paciente apresentou sacroiliíte bilateral (grau 2 à direita) somada à dor lombar inflamatória característica, mobilidade lombar e expansibilidade torácica diminuídas. Além disso, em conformidade com os critérios classificatórios para espondiloartrite axial do grupo ASAS (Assessment in AnkylosingSpondylitis), nosso paciente tem seu diagnóstico confirmado ao apresentar HLA-B27 positivo e sacroiliíte, somados à dor lombar inflamatória e PCR elevada, entre os vários itens incluídos nos critérios.

Tendo por base os critérios expostos, o paciente pode ser classificado como portador de ambas as doenças: AR e EA. Em relatos publicados, somam-se cerca de 45 casos de concomitância dessas duas enfermidades.3

Relatos anteriores usaram, em sua maioria, dados clínicos, e nem todos verificaram a presença de HLA-B27 para embasar a hipótese da EA e de FR para a AR (Tabela 1). Toussirot etal.3 encontraram prevalência de 6,6% de HLA B27 em seus pacientes com AR e 8,3% de FR positivo nos pacientes com EA, contra 9,8% dos controles, apesar de os resultados não apresentarem significância estatística.

Recebido em 14/05/2011.

Aprovado, após revisão, em 26/11/2012.

Os autores declaram a inexistência de conflitos de interesse.

Universidade Federal do Paraná - UFPR.

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  • Correspondência para:

    Valderilio Feijó Azevedo
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    CEP: 80220-080. Curitiba, PR, Brasil
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      09 Abr 2013
    • Data do Fascículo
      Fev 2013

    Histórico

    • Recebido
      14 Maio 2011
    • Aceito
      26 Nov 2012
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