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O uso de provas de atividade inflamatória em reumatologia

A inflamação, localizada ou sistêmica, é uma das características de doenças reumatológicas. A resposta a uma lesão tecidual desencadeia uma série de modificações que promovem eliminação de patógenos, limitação do dano tecidual e restauração da estrutura lesada. Essas modificações dependem do aumento ou da diminuição da concentração sérica de proteínas, conhecidas como biomarcadores inflamatórios, que atuam na resposta inflamatória. A análise laboratorial desses marcadores permite, juntamente com os dados clínicos e outros exames complementares, acessar a atividade de algumas doenças e monitorar a resposta à terapêutica, assim como pode sugerir presença de infecção. Atualmente, o reumatologista tem à sua disposição algumas opções de exames que avaliam a resposta inflamatória, como a proteína C-reativa, a velocidade de hemossedimentação e a eletroforese de proteínas, entre outros. Este artigo revisa as características de alguns desses biomarcadores e o emprego das provas de atividade inflamatória em doenças reumatológicas.

proteínas de fase aguda; proteína C-reativa; velocidade de hemossedimentação; doenças reumatológicas; resposta inflamatória


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