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Mobilização de reservas e germinação de sementes de Erythrina velutina Willd. (Leguminosae - Papilionoideae) sob diferentes potenciais osmóticos

Alguns fatores ambientais podem influenciar a germinação, dentre eles a disponibilidade hídrica para as sementes. Este estudo investigou a germinação e a mobilização de reservas de sementes de E. velutina, submetidas a diferentes potenciais osmóticos. As sementes escarificadas foram embebidas em soluções de PEG preparadas em potenciais osmóticos de 0,0, -0,2, -0,4, -0,6 e -0,8 MPa, dispostas em rolos de papel e mantidas em germinador, a 25 °C e fotoperíodo de 12/12 h (L/E), durante 10 dias. Foi avaliado: porcentagem, tempo médio, velocidade média e índice de velocidade de germinação; e coeficiente de uniformidade de germinação. Durante a germinação foram quantificados: açúcares solúveis totais, açúcares redutores, proteínas solúveis e aminoácidos totais nos cotilédones, no hipocótilo e na radícula das sementes embebidas e nos cotilédones de sementes quiescentes (controle). Houve influência do potencial osmótico na germinação de sementes de mulungu. A porcentagem de germinação permaneceu em níveis elevados até -0,6 MPa; acima deste potencial não houve germinação. A mobilização de reservas de carbono e nitrogênio em sementes de E. velutina também foi influenciada pelo estresse hídrico. Houve sensibilidade entre -0,2 e -0,6 MPa, no entanto, a degradação e a mobilização de reservas foi mais lenta quando o potencial osmótico foi diminuído.

PEG 6000; estresse hídrico; carbono de reserva; proteínas solúveis; mulungu; caatinga


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