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Detecção de presença adventícia de semente geneticamente modificada em lotes de soja não transgênica

A dificuldade de identificação, a falta de sistemas de segregação e a ausência de normas adequadas à coexistência de soja não transgênica e transgênica têm contribuído para que ocorram contaminações durante as etapas do processo produtivo. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência de dois métodos de detecção de misturas de sementes geneticamente modificadas (GM) em amostras de soja não transgênica, para avaliar lotes de sementes quanto aos limites da legislação. Foram avaliados dois tamanhos de amostra (200 e 400 sementes), das cultivares BRSMG 810C (não transgênica) e BRSMG 850GRR (GM), com quatro níveis de contaminação (sementes GM adicionadas para obter contaminações de 0,0%, 0,5%, 1,0% e 1,5%), e dois métodos de detecção: imunoensaio de fluxo lateral (IFL) e bioensaio (pré-embebição em solução do herbicida a 0,6%; 25 ºC; 16 h). O bioensaio é eficiente na detecção da presença de sementes GM em amostras de semente não transgênica, mesmo para contaminação inferior a 1,0%, desde que apresentem alta qualidade fisiológica. O IFL foi positivo, detectando a presença da proteína alvo nas amostras com contaminação, indicando a eficiência do teste. Houve correlação significativa entre os dois métodos utilizados (r = 0,82; p < 0,0001). O tamanho da amostra não influenciou a eficiência dos dois métodos na detecção da presença de sementes GM.

Glycine max; glifosato; transgênicos


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