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Assistência ao parto na macrossomia fetal

OBJETIVOS: avaliar a assistência ao parto na macrossomia fetal. MÉTODOS: Estudo do tipo coorte realizado em centro perinatal terciário no período de 1 de janeiro de 1996 a 31 de outubro de 1999. Foram selecionadas 5261 gestações de acordo com os critérios de inclusão, que foram: gestação única e peso mínimo ao nascimento de 1000 g. A macrossomia fetal foi definida como peso ao nascimento acima de 4000 g. Estudamos a via de parto, as condições ao nascimento, Apgar baixo quando inferior a sete no primeiro e quinto minutos e as anormalidades que serviram de indicação para cesariana (desproporção, distocia uterina, segundo período prolongado e sofrimento fetal). RESULTADOS: 296 (5,6%) dos conceptos eram macrossômicos. Macrossomia foi fator de risco para cesariana (RR = 1,59, p <0,001) e para parto operatório vaginal (RR = 1,12 p <0,001). As condições do recém-nascido não foram piores nos fetos macrossômicos. Houve correlação positiva entre macrossomia fetal e desproporção mas não para distocia uterina, prolongamento do segundo período ou sofrimento fetal. CONCLUSÕES: Houve maior número de indicações de cesariana para os fetos macrossômicos, mas os dados não sugerem que o uso mais generalizado da cesariana se justifique.

Macrossomia fetal; Parto obstétrico; Recém-nascido


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